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Campos de Júlio entre as 10 maiores rendas per capita do Brasil

Trevo na BR-364 em Campos de Júlio
Trevo na BR-364 em Campos de Júlio

A renda per capita de Campos de Júlio está entre as 10 maiores do Brasil, segundo dados revelados nesse final de semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A renda per capita de Campos de Júlio é de R$ 203.309,42 e ocupa o oito lugar no ranking dos 10 maiores entre os 5.770 municípios brasileiros. Mais: a cidade mato-grossense é a única entre as ranqueadas, com o agronegócio enquanto sua principal atividade econômica.

A lista é encabeçada por Paulínia (SP), com R$ 314.637,69; e com Selvíria (MS) em segundo, com R$ 306.138,63. A cidade paulista tem a economia calcada no refino de petróleo, e a sul-mato-grossense na geração de energia elétrica. Dos 10 municípios, três se destacam na indústria de biocombustíveis; dois no refino de petróleo; geração de energia elétrica, indústria petroquímica, comércio atacadista, indústria de transformação e o agro respondem por esse desempenho.

À margem da BR-364, Campos de Júlio tem 6.710 habitantes. Se situa no Chapadão do Parecis – a maior extensão de terras agricultáveis continuas no mundo, com 22 milhões de hectares em Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. O município foi criado em 28 de novembro de 1994, desmembrado de Comodoro. Seu nome é a inversão de Júlio Campos.

Estudantes em Campos de Júlio
Estudantes em Campos de Júlio

MEMÓRIA – A colonização daquela que posteriormente seria a cidade de Campos de Júlio teve início em 1983, por iniciativa de Valdir Masutti, numa área de 96 hectares, de sua propriedade, no município de Vila Bela da Santíssima Trindade. O primeiro nome do lugar foi Cooflasul – sigla da Cooperativa Agrofloresta Sulina Ltda. – que tinha instalações comerciais na região.

Terras férteis e baratas atraíram gaúchos, catarinenses e paranaenses para a região de Cooflasul, cuja referência era Comodoro, no eixo da BR-174. Três anos após o surgimento da vila, a mesma foi elevada a distrito de Comodoro, com o nome de Campos de Júlio. Essa mesma lei emancipou Comodoro.

A troca de nome teria sido praticamente imposta pelo então governador Júlio Campos, no mês (maio de 1986) em que deixaria o cargo para disputar (e vencer) as eleições para deputado federal. A denominação do distrito foi mantida pelo município e é a inversão do nome com o sobrenome de Júlio Campos: Campos de Júlio.

Em 28 de novembro de 1994, o governador Jayme Campos, irmão de Júlio Campos que à época era senador, sancionou a lei que emancipou o município. Masutti não viveu para ver a emancipação da vila que fundou: foi assassinado em 15 de fevereiro daquele ano. Antes, foi prefeito de Comodoro de 1º de janeiro de 1989 a 1º de janeiro de 1993.

Da Redação

FOTOS: blogdoeduardogomes

 

 

 

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