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CAMPO VERDE – Câmara tem novo presidente

Fonseca, o novo presidente
Fonseca, o novo presidente

Eleito em 2016 com 583 votos, o cabo reformado da PM Solivan Fonseca (PP) é o novo presidente da Câmara de Vereadores de Campo Verde, para o biênio 2019/2020. O progressista substitui João Narciso Gomes (PSD).

Na eleição para a escolha da Mesa Diretora, Fonseca – que encabeçava a chapa formada pelos vereadores Pedro Paulo Montagner (vice-presidente), Kleberson Almeida (1° secretário)  e  Cícero Alves dos Santos (2º secretário) – derrotou a chapa liderada pelo o vereador José Humberto dos Santos (PSC) por 7 votos a 6.

A vitória só foi alcançada graças a uma jogada política de Fonseca, que, depois de dois anos na oposição ao prefeito Fábio Schroeter (PSB), passou a compor a base aliada, conseguindo dessa forma os 6 votos do grupo de apoio ao socialista. “É o sonho de muitos chegar à presidência do Legislativo de uma cidade que está entre as 10 cidades do Estado de Mato Grosso”, disse ele.

O progressista lembrou que ao longo dos últimos dois anos, o grupo oposicionista ao prefeito Fábio, que tinha como meta se fortalecer cada vez mais, acabou enfraquecido, com os vereadores pulverizando o apoio a vários candidatos nas eleições de outubro passado.

Esse posicionamento contrariou a expectativa de Fonseca, que, como candidato a deputado estadual, esperava contar com o apoio dos colegas, o que, efetivamente, não aconteceu. “Eu continuei defendendo a nossa cidade de Campo Verde como candidato a deputado estadual e no final acabei me tornando um vereador independente. Com isso eu tive a oportunidade de ser convidado a ser presidente”, destacou.

No comando da Mesa Diretora, Fonseca pretende trabalhar com responsabilidade, transparência, respeito ao dinheiro público, com o enxugamento da “máquina” administrativa do Legislativo e respeito à independência dos Poderes.

Embora tenha consciência da divisão política existente, Fonseca acredita que não enfrentará problemas para atuar de forma que as ideias acabem convergindo para o bem da população. “Cada um tem o seu mandato legitimado pela população”, destacou. “O que nós não podemos aceitar é a desconstrução de pontos positivos apenas da oposição para a oposição. Isso eu vou ser bastante incisivo e vou buscar entendimento para que isso não aconteça”, ressaltou.

A Câmara de Campo Verde sempre foi apontada como uma das “mais enxutas” de Mato Grosso. Nos últimos anos, o Legislativo devolveu ao Executivo algo próximo à R$ 3 milhões de sobras do duodécimo, porém, Fonseca não quis fazer uma projeção de quanto sua gestão à frente da Mesa Diretora pretende devolver.

“Nós iremos superar os pontos que tivemos como referência da Legislatura do primeiro biênio. Nós iremos comparar essa devolução no final e essa comparação quem vai fazer é a sociedade. Essa resposta de quem vai gastar menos, quem vai gastar mais vai ser julgada no final pela sociedade”, disse.

 

Valmir Faria – Campo Verde

FOTO: Assessoria

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