Na Região 1 o vazio sanitário vigora de 1º de outubro a 30 de novembro; ela compreende o Núcleo Sul (Rondonópolis e região), Núcleo Centro (Campo Verde e região) e o Núcleo Centro Leste (Primavera do Leste e região). Já a Região 2 conta com o período proibitivo da existência de plantas de algodão entre 15 de outubro e 14 de dezembro no Núcleo Norte (Sorriso-Lucas do Rio Verde e região) e Núcleo Noroeste (Sapezal e região).
Conforme a Instrução Normativa, o plantio de algodão em Mato Grosso pode ser feito até o dia 28 de fevereiro de cada ano.
“O vazio sanitário é um período de ausência de plantas vivas de algodão com risco fitossanitário, que são plantas tigueras do algodoeiro acima do estádio V3 e soqueiras com mais de quatro folhas por broto”, explica o coordenador de Projetos e Difusão Tecnologia do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Márcio Souza.
Conforme o coordenador do IMAmt, é importante que o produtor rural siga à risca o período do vazio sanitário. “Essa medida visa prevenir a proliferação de pragas e doenças que podem comprometer a produção das fazendas e, consequentemente, traz um menor uso de defensivos agrícolas na próxima safra”, salienta Souza.
Na cultura do algodão a principal praga é o bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), frisa Souza, e sua incidência está diretamente relacionada a uma boa destruição dos restos culturais e o cumprimento do vazio sanitário.
A não realização das exigências sanitárias pode acarretar aplicação de multa ao produtor rural por parte da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), através do Indea.
Assessoria da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) editada por blogdoeduardogomes com foto ilustrativa