O grupo planejava invadir o Estádio do Maracanã amanhã à noite, na segunda partida pela semifinal da Taça Libertadores da América entre Flamengo e Grêmio. Segundo a delegada, a acusação é de associação criminosa.
“Eles se associaram para a prática de diversos crimes, como roubo, falsificação de documentos, lesão ou até homicídio se fosse necessário, se a polícia impedisse a invasão. O que fosse preciso para eles invadirem o Maracanã. A simples associação para a prática de crimes já é tratado como crime.”
“Na sexta-feira, a gente recebeu a informação da criação desse grupo, pela inteligência digital, e então começamos a adotar diversas diligências para identificar os membros do grupo e tentar impedir que esse fato ocorresse. Foram diversas diligências o final de semana inteiro.”
Segundo ela, o grupo era aberto e policiais da inteligência conseguiram se infiltrar na conversa.
As equipes da Core ainda estão nas ruas para cumprir os mandados.
A investigação ainda não está concluída e podem ser expedidos mais mandados de prisão. A polícia ainda não decidiu se haverá restrição judicial para a presença de algum torcedor no jogo de amanhã.
O balanço final deve ser divulgado no fim do dia.
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro
FOTO: Divulgação – Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro