Tesouro é uma das mais antigas povoações de Mato Grosso. Sua colonização começou em 1897 com o garimpeiro Antônio Cândido de Carvalho, o lendário Carvalhinho. Quem escolheu o nome do lugar foi outra figura histórica do garimpo, João José de Moraes, o Cajango. A denominação era aposta de Cajango sobre suposta riqueza mineral sob o solo e no leito dos rios: nada menos do que o cobiçado diamante.
Até meados dos anos 1990 Tesouro viveu o ciclo do diamante. Depois juntou-se a outros municípios do cerrado mato-grossense e se transformou em importante polo produtor de fibras, grãos e plumas. O diamante é coisa do passado, mas ainda povoa a cabeça de antigos garimpeiros.
A cidade, na foz do rio Cassununga no rio Garças, é pacata.Típica povoação remanescente do garimpo, onde todos se conhecem.
A pavimentação da rodovia MT-110 na extensão de 42 quilômetros entre Guiratinga e Tesouro é a melhor alternativa para interligar aquela cidade à malha rodoviária federal, na MT-270, a Rodovia José Salmen Hanze (Zé Turquinho) em Guiratinga.
A pavimentação da MT-270 é a melhor logística para se alcançar o terminal ferroviário da Rumo ALL em Rondonópolis, distante 145 quilômetros de Guiratinga.
O ex-governador Pedro Taques lançou e iniciou a pavimentação da MT-110, mas como se tornou tradição em seu governo a obra ficou praticamente no papel, com a execução de um pequeno trecho. Em Tesouro, a população se divide entre os que não acreditam na pavimentação da rodovia e os que cansaram de esperar pelo asfalto.
A julgar pelo começo do mandato do governador democrata Mauro Mendes, Tesouro ainda terá que esperar bom tempo pelo asfalto. Mauro insiste bater na tecla da calamidade financeira do Estado e não tem previsão para a superação da situação, o que traduzido em miúdos quer dizer: execução de obras nem Deus sabe ou no jargão garimpeiro que ainda se ouve naquela cidade – o governo Mauro está blefado.
Da Redação com fotos blogdoeduardogomes em arquivo