Selma Arruda e o julgamento que nunca acontece

Triste e lamentável a morosidade do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em julgar o suposto crime de caixa 2 que teria sido praticado pela senadora Selma Rosane Arruda (PSL) quando de sua campanha ao Senado.

A informação mais recente é de que o desembargador do TRE, Pedro Sakamoto, marcou o julgamento para o próximo dia 9.

Sem prejuízo ao amplo direito de defesa e ao contraditório, essa ação não deveria ter se estendido após a eleição de outubro do ano passado. Teria que ser julgada antes do pleito, inclusive em instância superior – se isso se fizesse necessário -, para que em caso de condenação houvesse tempo hábil para o lançamento de nova chapa em substituição àquela, partidária, encabeçada por Selma Arruda.

Caso seja condenada no TRE, a senadora poderá recorrer. Seu mandato será judicializado. Perde a Justiça Eleitoral, Perde a democracia. Perde o Senado. Também perde o contribuinte, que é quem arcará com o custo de eleição suplementar, caso a mesma se torne necessária.

Com a modernidade. Com os recursos disponibilizados ao TRE, que tem autoridade para requisitar Polícia Federal e peritos oficiais, que tem prerrogativa para quebrar sigilos bancários e telefônicos, essa ação não poderia mais estar em curso.

Redação

FOTO: Arquivo

 

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