Sem chuva há exatos 126 dias, Cuiabá enfrenta uma longa estiagem caracterizada por altas temperaturas, ventos fortes e baixa umidade relativa do ar. Essa condição climática somente mudará a partir de 23 deste setembro, na Primavera, conforme boletim da Defesa Civil estadual. Até lá, nos 141 municípios mato-grossense não haverá chuva significativa. A prolongada estiagem é agravada por incêndios florestais e fogo em áreas urbanas.
Em Cuiabá a prolongada estiagem começou em 10 de maio – um dias após a última chuva do ano. Em razão da falta de chuva a poluição atmosférica é grande, o que provoca doenças respiratórias, principalmente em crianças e idosos. No dia 10 deste setembro o Diário Oficial publicou um decreto de situação de emergência baixado por 60 dias pelo governador Mauro Mendes, em razão da estiagem e dos incêndios.
Nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande alguns córregos secaram, perderam a perenidade para a estiagem.
Auxiliados por militares do Exército, bombeiros militares, brigadas de combate a incêndio, prefeituras, empresas e produtores rurais enfrentam a situação. A participação das tropas federais foi determinada pela operação de GLO Ambiental (garantia da lei e da ordem), mas nem mesmo elas podem combater o fogaréu nas reservas indígenas, onde por tradição índios utilizam o fogo para caçada.
O Inverno, a estação em curso, termina na noite de 22 deste setembro. No dia seguinte começa a Primavera, que segundo a meteorologia deverá começar com chuva.