RETROSPECTIVA 2020 – Saco sem fundo

A Câmara de Cuiabá
Nenhum título define melhor a Câmara Municipal de Cuiabá do que este: Saco sem fundo. Isso mesmo!. Em 2020, por meio do duodécimo transferido pela prefeitura, o contribuinte cuiabano desembolsou R$ 59 milhões para garantir as portas abertas naquele Poder Legislativo.

Essa montanha de dinheiro é para manutenção dos 25 vereadores e seus apadrinhados. Para se entender melhor o que essa dinheirama representa, observem que mensalmente a Câmara embolsa R$ 4.916.666; diariamente, faça chuva ou sol, R$ 6.828,70; e a cada hora, incluindo o período noturno, feriados, finais de semana e pontos facultativos, R$ 284,70.

Para manter a Câmara funcionando politiqueiramente são contratados centenas de servidores comissionados. Cada vereador tem direito a 17 assessores e a um chefe de gabinete. Neste final de ano, o presidente Misael Galvão (PTB) exonerou 433 barnabés, mas não pensem que se trata de enxugamento da folha salarial. Nada disso. Manda embora num dia e no outro o próximo presidente (será empossado em 1 de janeiro) recontrata boa parte dos que receberam bilhete azul, além de outros, porque o circo não para.

Redação blogdoeduardogomes com foto

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