A JetSmart recebeu em setembro autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A empresa espera transportar 100.000 passageiros no país durante seu primeiro ano.
A JetSmart opera voos na Argentina, no Peru e é a terceira maior empresa do mercado doméstico no Chile.
Para o economista Pedro Raffy Vartanian, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a entrada da JetSmart no mercado brasileiro é benéfica ao consumidor e pode gerar diminuição do preço das passagens aéreas.
“A entrada de novas empresas no mercado tende a beneficiar os consumidores porque a própria ampliação da concorrência tende a exercer uma pressão sobre os preços”, disse à Sputnik Brasil.
Embora essa seja a tendência, segundo Vartanian, há um limite para a queda dos preços de passagens aéreas.
“A entrada de uma nova empresa tende a estimular a concorrência e esse estímulo faz com que os preços caiam, mas os preços também tem um limite para queda, a simples entrada da empresa no mercado não vai fazer automaticamente com que os preços caiam”, ponderou.
Pedro Raffy Vartanian explicou que o preço de uma passagem aérea é determinado pela oferta e pela demanda, mas sobretudo pelo preço do petróleo e dos combustíveis no mercado internacional.
No mês de setembro, por exemplo, os ataques nas instalações da empresa petrolífera estatal Saudi Aramco fizeram com que o preço do petróleo disparasse ao maior valor em uma década.
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