Pandemia do novo coronavírus matou 3.660 em Mato Grosso

Um dos infectados pela doença, o jornalista Mário Marques de Almeida, recebeu alta hospitalar 

Em Mato Grosso a pandemia do novo coronavírus matou 3.660 e infectou 132.949. Nas últimas 24 horas morreram 38 cidadãos e 733 novos casos foram notificados. Cuiabá é o epicentro da doença.

No Brasil o novo coronavírus matou 150.998 e contaminou 5.113.628.  Nas últimas 24 horas morreram 309 brasileiros e 150.998 novos casos da doença foram notificados.

Cuiabá tem o maior número de mortos em Mato Grosso: 977 e em ordem decrescente Várzea Grande (461), Rondonópolis (316), Sinop (118), Cáceres (108), Sorriso (95), Tangará da Serra (72) e Lucas do Rio Verde (61).

São Paulo é o Estado com maior número de mortos: 37.314, e Roraima é o que registra menos óbitos: 670.

No Centro-Oeste, a pandemia matou 5.211 em Goiás, 3.660 em Mato Grosso, 3.466 no Distrito Federal e 1.449 em Mato Grosso do Sul.

Regionalmente Cuiabá registra o maior número de casos: 26.119, seguido por Várzea Grande (9.556), Rondonópolis (9.552), Sinop (5.994), Sorriso (5.966), Lucas do Rio Verde (5.772), Tangará da Serra (5.343), Primavera do Leste (4.537), Cáceres (3.232) e Campo Novo do Parecis (2.821).

Dos contaminados nacionalmente, 4.526.975 se recuperaram e 435.655 recebem altum tipo de atendimento médico. Em Mato Grosso, 215 estão internados em unidades de terapia intensiva públicas, 218 em enfermarias públicas, 14.900 se encontram em isolamento domiciliar e 113.771 venceram a doença, a exemplo do jornalista Mário Marques de Almeida, 73, que recebeu alta, hoje, num hospital particular em Cuiabá, depois de permanecer internado por sete dias.

Mário Marques dirige e edita em Cuiabá o site paginaunica.com.br e exerceu os cargos de secretário municipal de Comunicação em Cuiabá e Rondonópolis, presidiu a Imprensa Oficial de Mato Grosso (Iomat) e de secretário de Estado de Comunicação, e também dirigiu jornais em Mato Grosso do Sul e Mato Groso.

TAPURAH – Bonita, limpa, organizada, com a construção civil em alta e imponentes lojas e casas surgindo a todo o instante. Assim é Tapurah, cidade distante 95 quilômetros da margem esquerda da BR-163 em seu sentido Sul-Norte, no polo de Lucas do Rio Verde. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,714 numa escala de zero a um. O município é sede de comarca e tem 4.510,646 km² e 14.046 habitantes.

O NOME – A denominação Tapurah foi escolhida pelo colonizador do lugar, Filinto Corrêa da Costa, em homenagem ao cacique Irantxe José Tapurá. O “h” no final da palavra foi um modismo americanizado encontrado por Corrêa da Costa, que segundo versão corrente, teria se inspirado no teclado de telex – um moderno meio de comunicação à época –, que não tem assentos gráficos.

Nas transmissões de telex, a última vogal da palavra, quando tem assento agudo, é acrescida da letra “h”. Exemplo: José se transforma em Joseh. Tapurá em Tapurah… José Tapurá era amigo de Corrêa da Costa, morava e liderava os índios Irantxe na margem esquerda do rio Cravari e tentou convencer seu povo a ceder uma área para o amigo branco. A rejeição foi total e resultou na sua destituição do cargo de cacique e numa espécie de exílio reserva Escondido, dos rikbaktsas, na margem esquerda do rio Juruena.

Redação blogdoeduardogomes

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