PANDEMIA – Cadê os 12 candidatos ao Senado e seus suplentes?

Júlio com o suplente Dilmar Dal’Bosco, na convenção do DEM
Suspensa em razão da pandemia do novo coronavírus – e sem data definida para sua realização – a eleição marcada para 26 deste abril estaria com sua campanha eleitoral em plena ebulição faltando 11 dias para sua realização. Sem o pleito, todos os candidatos e seus suplentes sumiram. Esse Doril coletivo deve ser levado em conta pelo eleitorado na hora do voto.

Onde está o candidato do Democratas, Júlio Campos, que antes da pandemia coabitava redes sociais, fazia peregrinação por rádio, sites e televisão em busca de espaço, onde invariavelmente apresentava solução para tudo ou quase isso?

Fávaro sumiu

E José Medeiros, o deputado federal pelo Podemos, da tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro, onde estará? Medeiros não aparece nem mesmo para defender o posicionamento de seu líder Bolsonaro, que é contrário ao isolamento social e avalia que a pandemia seja uma gripezinha; cadê Medeiros?

Carlos Fávaro (PSD) que em ação paralela àquela ajuizada pelo advogado Sebastião Carlos, pedindo a cassação da chapa da senadora Selma Arruda (Podemos), também sumiu. Cadê Fávaro, que não dá o ar da graça nem pra falar que torce pra que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP) lhe entregue a cadeira de Selma Arruda, agora cassada, mas ainda em plenário?

Deputado Elizeu Nascimento (DC), Nilson Leitão (PSDB), Procurador Mauro (PSOL), Gisela Simona (Pros), Tenente-coronel Rúbia (Patriota),  vice-governador Otaviano Pivetta (PDT),  Reinaldo Morais (PSC), Feliciano Azuaga (Novo) e o deputado estadual Valdir Barranco (PT) botaram a viola no saco. Sumiram. Desapareceram.

Por onde anda Valdir Barranco?

Os candidatos ao Senado demonstram indiferença com a grave situação em Mato Grosso. Nem mesmo os detentores de mandatos eletivos participam da luta contra o vírus chinês. Ninguém ouve falar sobre alguma ação de Otaviano Pivetta enquanto vice-governador. Elizeu Nascimento e Valdir Barranco, ambos na Assembleia, estão de braços cruzados. Também imóvel, José Medeiros vê o caos com olhar distante.
Nenhum deles participa de campanha de arrecadação para enfrentamento da situação. Nenhum renuncia ao seu salário, ainda que por dois ou três meses, para beneficiar os que vivem abaixo ou na linha da pobreza. Não somente os que exercem mandatos, mas, também, a tenente-coronel Rúbia, o Procurador Mauro, o professor universitário Azuaga, a servidora do Procon Gisela Simona, o marajá Nilson Leitão (na Frente Parlamantar da Agropecuária)  e o aposentado Júlio Campos. O magnata Reinaldo Morais (magnata também é Otaviano Pivetta) e o produtor rural Carlos Fávaro não anunciaram nenhuma doação ou ação. Aguardem, quando iniciar a campanha todos saírão às ruas, sorridentes, prontos para defenderem Mato Grosso.

Redação blogdoeduardogomes

FOTOS:

1 – Assessoria do Democratas

2 – Site público do Governo de Mato Grosso em arquivo

3 – Site público da Assembleia Legislativa de Mato Grosso

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