Profundamente entristecido transmito meus mais sinceros votos de pesar ao arcebispo Metropolitano de Cuiabá, Dom Mário Antônio da Silva, ao clero, aos leigos, aos fiéis da Igreja Católica Apostólica Romana e ao povo mato-grossense, pela morte do Papa Francisco, de 88 anos, ocorrida hoje, no Vaticano, depois de um longo período enfrentando uma bronquite que evoluiu para uma pneumonia bilateral.
Nascido em Buenos Aires e batizado Jorge Mario Bergoglio, o líder católico ao assumir o papado adotou o nome de Papa Francisco, mas poderia ser chamado de Mensageiro da Paz, promotor do diálogo entre as religiões e construtor de uma igreja universal na amplitude do sentido de inclusão.
Primeiro jesuíta a assumir o papado, Francisco também foi o primeiro papa da América e do Hemisfério Sul. Sua ordem religiosa – Jesuíta – tem grande identificação com Mato Grosso. Em 19 de março de 1752 quando o governador Dom Antônio Rolim de Moura Tavares, o Conde de Azambuja, fundou Vila Bela da Santíssima Trindade, para ser a primeira capital mato-grossense, quem estava ao seu lado e abençoou o ato foi o padre jesuíta Agostinho Lourenço. Os jesuítas tiveram atuação destacada no Chapadão do Parecis, no Vale do Araguaia, em Chapada dos Guimarães e em outras regiões.
Pela finitude da vida, que nos deixa iguais perante Cristo, o Bispo de Roma nos deixou e foi para junto ao Pai. Ficam seus exemplos de fé, humildade e perdão. Que possamos seguir suas pegadas.
Descanse em paz, Papa Francisco. Agradecida, a Terra reverencia sua passagem entre nós, que somos filhos de Deus.
Deputado Júlio Campos, católico praticante e vice-presidente da Assembleia Legislativa