Claro que a decisão de Botelho é política, mas ela tem um viés empresarial. O presidente da Assembleia responde direta e familiarmente por um grupo de empresas que explora concessão e realiza obras públicas municipais, que o impede de entrar na disputa eleitoral naquele município.
Em Várzea Grande, Botelho tem concessão de transporte coletivo, cata entulhos, pavimenta avenidas, atua na área de energia e presta outros serviços. Caso fosse prefeito teria que abrir mão desse gordo faturamento, o que seria prejudicial empresarialmente. O cargo além de afastar seu grupo empresarial ainda deixaria na mira do Ministério Público e da oposição as empresas dirigidas por seus parentes.
A fonte que fez essa revelação acrescentou que Botelho teria revelado que seria mais fácil se eleger prefeito em Várzea Grande do que em Cuiabá, onde seu nome surge entre os prováveis candidatos. Sobre seu interesse de disputar ou não a prefeitura da capital, Botelho teria feito silêncio.
Redação – blogdoeduardogomes
FOTO: Maurício Barbant – Assembleia Legislativa