Na rede pública Mato Grosso não tem unidades de terapia intensiva (UTIs) vagas reservadas para pacientes com coronavírus, muito embora o governo do democrata Mauro Mendes insista que 19 estariam vazias. Há fila de espera por leito há mais de duas semanas e infectados pelo vírus morreram antes que conseguissem esse tipo de atendimento. Nesta quarta-feira, 15 de julho, o número de mortos chegou a 1.196 e 30.536 foram contaminados. A doença atinge os 141 municípios mato-grossenses e matou em 91.
Nas últimas 24 horas foram registrados 39 mortes e 618 novos casos da doença. A rede pública de UTIs tem leitos somente em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Barra do Garças, Cáceres e Juara.
O epicentro dos casos é Cuiabá com 6.726 seguido por Várzea Grande (2.304), Rondonópolis (2.114), Lucas do Rio Verde (1.551), Sorriso (1.109), Sinop (938), Pontes e Lacerda (613), Cáceres (463), Barra do Garças (386) e os demais municípios, com números menores.
CAOS – A realidade da pandemia do coronavírus é assustadora. Em Cuiabá e Várzea Grande operam quatro empresas de ônibus no transporte coletivo. Juntas, elas têm 878 motoristas: oito testaram positivo, 42 estão em observação por apresentarem sintomas da doença e um morreu.
O sindicato que representa os enfermeiros denuncia falta de equipamentos de proteção individual e a precariedade do material que é distribuído aos seus filiados. O Conselho Regional de Medicina informa que os leitos de UTIs da rede pública estão lotados. Prefeituras travam batalhas judiciais pela reabertura do comércio fechado por decisões judiciais. O governo estadual não anunciou nenhum medida prática pra enfrentamento da pandemia.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Site público do Governo de Mato Grosso
ARTE: Édson Xavier