Para chegar ao poder em Mato Grosso, no período em que não havia eleição direta para governador, Frederico Campos recebeu uma ajuda de ordem familiar que à época pesava muito. Seu tio, general de exército comandante do II Exército, Dilermando Gomes Monteiro, sugeriu e avalizou sua escolha aos generais Ernesto Geisel, que deixava a Presidência, e João Figueiredo, que a assumiria. Numa entrevista a mim concedida, orgulhoso no bom sentido, o agradecido sobrinho revelou que sobre ele, aos dois generais, o parente poderoso disse, “por esse rapaz ponho a mão no fogo”.
Sem patrimônio, Frederico Campos reside em casa alugada em Cuiabá. Não fez mais que a obrigação. Simplesmente fez aquilo que a maioria não faz.
Da Redação