“O Fabinho quer acabar com o partido“. A frase é de Júlio Campos, o partido é do Democratas e o citado é Fábio Garcia, primeiro suplente do senador Jayme Campos (DEM) e presidente regional da sigla.
Júlio Campos fez essa declaração na manhã desta terça-feira, 13, numa conversa descontraída sobre o evento por ele conduzido na sexta-feira passada, em Diamantino, onde mais de 80 simpatizantes se filiaram ao Democratas. “Tenho que fazer isso (as filiações) senão o Fabinho acaba com o partido”, observou.
Questionado por que o DEM não destitui o presidente, Júlio Campos apimentou mais seu conceito sobre Fabinho, “ele está sem mandato e precisa disso (a presidência) para aparecer“. Na legislatura anterior (2015/18) Fabinho foi deputado federal, mas decidiu não tentar a reeleição optando por compor a chapa de Jayme Campos, que se completou com a segunda suplente Cândida Farias (MDB).
Segundo Júlio Campos, as filiações e encontros políticos continuarão acontecendo em Cuiabá e nos demais municípios. “Vou tocar por conta própria“, resumiu.
O “acabar com o partido” citado por Júlio Campos tromba com a realidade do DEM em Mato Grosso, onde o partido elegeu o governador Mauro Mendes; o senador Jayme Campos; o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco; a prefeita de Várzea Grande – maior município mato-grossense – Lucimar Campos; as prefeitas Carmen Martines, de Carlinda, e Terezinha Carrara, de Nova Santa Helena; o único prefeito portador de necessidades especiais no Estado, Jeferson Ferreira Gomes, o Jeferson Cadeirante; e outros prefeitos, além de vice-prefeitos e vereadores.
Júlio Campos é um dos principais caciques políticos em Mato Grosso e o Democratas reza por sua cartilha. Em sua carreira foi prefeito de Várzea Grande, duas vezes deputado federal, governador e senador. É irmão do senador Jayme Campos.
Redação blogdoeduardogomes
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