José Augusto invade a Assembleia Legislativa com suas Cores Indígenas

Criador e criaturas

Nem ele mesmo sabe explicar como aprendeu a pintar – nem quando, pois desde que se entende por gente sempre esteve diante de uma tela criando traços e formas com suas cores. Assim é o potiguar José Augusto, que ainda pirralho trocou o Nordeste por Mato Grosso.

E a arte de José Augusto está no saguão de entrada da Assembleia Legislativa com sua exposição Cores Indígenas, com 24 obras, para dar pasto aos olhos.

São peças com temas indígenas. Todos em óleo sobre tela retratando índios, seu modo de viver, a natureza que os cerca, o universo onde se encontram aldeados no Nortão e outras regiões mato-grossenses.

A arte de José Augusto

A exposição começou na segunda-feira, 15 e se estende ao dia 16, durante o dia, acompanhando o expediente da Assembleia. José Augusto, o artista, é figura humilde, de pouca prosa. Perdido entre seu quadros, em silêncio acompanha visitantes, mas sem questioná-los. Foi por acaso que descobri que aquele nordestino era o pai da criança.

De Carnaúba dos Dantas, no Rio Grande do Norte, para Chapada dos Guimarães e dali, há 11 anos, para Sorriso, a capital da soja – maior município agrícola do mundo. Lá, num canto discreto da cidade cercada por lavouras, dá asas à imaginação e com seu traço bota o mundo em suas telas.

Eduardo Gomes – blogdoeduardogomes

FOTOS: blogdoeduardogomes