BARRA DO GARÇAS – Um incêndio de origem desconhecida destruiu sete ônibus e dois veículos na madrugada deste domingo (10) no pátio da Secretaria de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura de Aragarças (GO), cidade no Vale do Araguaia goiano, separada da Barra pelo rio Araguaia. O fogo teve início em uma camionete rabecão, utilizada pelo Instituto Médico Legal (IML) para o transporte de cadáveres e se espalhou rapidamente, atingindo a frota que estava estacionada lado a lado.
A unidade de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros da Barra foi acionada, mas quando chegou ao local as chamas haviam consumido os ônibus e micro-ônibus e dois veículos menores (rabecão) e uma ambulância de resgate. Socorristas do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que fica próximo a Secretaria de Obras, ainda tentaram controlar o fogo, mas as ações foram em vão diante da rapidez com que avançou sobre a frota.
A Prefeitura de Aragarças registrou ocorrência, solicitando apuração rigorosa sobre a motivação desse incêndio. A Polícia Militar e a Polícia Civil estiveram no local para os primeiros levantamentos. A Polícia Técnica de Iporá (GO) também foi requisitada para levantar materialidade que possa auxiliar nas investigações.
Os prejuízos, segundo cálculos preliminares da prefeitura goiana, devem chegar ao montante de R$ 2 milhões. Os sete ônibus destruídos eram utilizados no transporte dos alunos da rede pública e universitários para as faculdades na Barra. Os veículos menores atendiam o IML e a Saúde.
O prefeito de Aragarças, José Elias Fernandes (sem partido) ,avalia decretar estado de calamidade pública para acionar os governos federal e estadual a liberar recursos para auxiliar o município com a liberação de recursos. “Vamos nos reunir imediatamente para tratar como procederemos com o transporte dos alunos”, disse o prefeito, que dispõe agora somente de dois ônibus.
José Elias Fernandes é prefeito de Aragarças pela segunda vez, contudo; neste segundo mandato tem enfrentado seguidos embates com parte dos vereadores da cidade que já o afastaram e cassaram seu mandato em 2017. Ele se mantém no cargo sob efeito de liminar.
A Polícia Civil ainda não determinou uma linha de investigação sobre o fato.
Francis Amorim
FOTO Araguaia Notícia