Ex-prefeito de Rondonópolis faz tratamento contra covid-19 em São Paulo

Adilton num pronunciamento
Adilton Sachetti testou positivo para covid-19.  Sem fortes sintomas da doença, Adilton está isolado no apartamento de um hotel na capital paulista, ao lado do hospital onde buscou tratamento, e onde seu irmão Paulo, esteve internado e se recuperou do vírus que ora enfrenta.  Adilton foi prefeito de Rondonópolis e deputado federal.

Em 2017, Adilton se submeteu a uma operação de próstata, em razão de um câncer e venceu a doença.  Está sob observação médica, de repouso, lúcido e se comunicando com familiares e amigos. Seu quadro de saúde é considerado estável e evolui para cura.

Catarinense, Adilton Domingos Sachetti tem 64 anos, é empresário, arquiteto e urbanista, sindicalista e político; reside em Rondonópolis.
Adilton presidiu o Sindicato Rural de Rondonópolis e a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). Foi um dos criadores do Núcleo do Algodão na Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária em Mato Grosso (Fundação MT). À frente da Ampa e também em nome da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) travou uma batalha na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o subsídio que os Estados Unidos concediam aos cotonicultores americanos – o resultado foi o melhor possível para o Brasil e principalmente para Mato Grosso, que se tornou líder nacional na lavoura algodoeira respondendo por mais de 60% da safra nacional – e venceu. Pela primeira vez os Estados Unidos perderam uma disputa na OMC.
Em 2004 Adilton se elegeu prefeito de Rondonópolis, pelo PPS. Quatro anos depois tentou a reeleição e o pleito foi vencido por Zé Carlos do Pátio.
Blairo Maggi era governador em 2009  e criou a Secretaria Extraordinária de Apoio e Acompanhamento às Políticas Ambientais e Fundiárias,  e em 2 de junho daquele ano nomeou Adilton seu titular. Essa secretaria teve sobrevida curta
Em 12 de novembro de 2009 Blairo empossou a diretoria da recém-criada Agência  Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal  (Agecopa), com Adilton na presidência e seis diretores: Yênes Magalhães (Planejamento e Gestão), Jefferson de Castro (Orçamento e Finanças), Yuri Bastos Jorge (Assuntos Estratégicos), Carlos Brito (Infraestrutura), Roberto França (Comunicação e Marketing) e Agripino Bonilha (Articulação Interinstitucional). Junto com a presidência o governador deu carta branca pra Adilton administrar aquele órgão.
Inelegível em 2010 por conta da Agecopa,  da qual não se desincompatibilizou, Adilton voltou à cena política em 2014 pelo PSB e se elegeu deputado federal com 112.722 votos (7,75% do eleitorado), dos quais 47.866 em Rondonópolis.
Adilton disputou o Senado em 2018 com os suplentes Chico Galindo (PTB) e Alessandra Nicole (PRB). Galindo foi deputado estadual, vice-prefeito de Cuiabá e prefeito com a renúncia do titular Wilson Santos. Nicole presidiu a APDM – versão feminina da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM); é mulher de Alessandro Nicoli, que foi prefeito de Santa Carmem em dois mandatos consecutivos.
O papel mais destacado de Adilton enquanto arquiteto foi o projeto urbanístico de Sapezal, cidade idealizada e criada pelo patriarca da família Maggi, o empresário e colonizador André Antônio Maggi, fundador do grupo Amaggi.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: blogdoeduardogomes em arquivo
manchete