Pois bem. numa incorreção verbal Macron mostrou suas unhas ameaçadoras sobre a Amazônia. De imediato Jair Bolsonaro deu o troco, num nível tão baixo quanto o do colega francês – e com a desvantagem de expor a senhora – madame no língua deles – Macron, Brigitte Marie-Claude.
Indignado com o incidente, o presidente Jânio Quadros fez um planejamento militar para invadir a Guiana Francesa. Marinha, Aeronáutica e o Exército foram mobilizados, O principal avanço seria por terra, tendo à frente o futuro presidente marechal Castelo Branco, que comandava as forças terrestres em Recife. Militares entenderam o plano como insano e o abortaram. Há quem diga que a ordem do presidente também incluía invadir as guianas Inglesa e Holandesa. Logo após essa tentativa Jânio renunciou.
Vive le France! Viva a França do nosso herói Augusto Leverger, o Barão de Melgaço, o ex-mercenário, mulherengo, homem das letras e militar de primeira linha, que governou Mato Grosso várias vezes e impediu que Cuiabá fosse invadida quando da guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai.
Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um Domingo azul
Azul era Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um Domingo azul
La Belle de Jour!
Vive la France! Viva a França que em 2000 nos empurrou um porta-aviões banheira chamado São Paulo, pra massagear o ego do presidente FHC, paulista, que queria empatar com o mineiro JK, que por sua vez comprou o porta-aviões Minas Gerais.
… Aux armes citoyens
Formez vos bataillons
Marchons! Marchons!
Qu’un sang impur
Abreuve nos sillons…
Oremos pelos missionários franceses que em solo mato-grossense avançam sobre as aldeias ensinando aos índios o que é pecado mortal e pecado venial, numa prática comum a religiosos do mundo inteiro sob inspiração da Santa Madre romana e de incontáveis denominações cristãs. Peçamos por eles, que indiferentes a Macron e Bolsonaro roubam a crença e os costumes de indígenas em nosso Mato Grosso.
Paz com a França. Muita paz com a terra de Brigitte Bardot, que há algumas décadas foi a namoradinha do Brasil e símbolo da sensualidade, que virou tema de tantas músicas brasileiras que dá até um pot-pourri.