Cautelosa, a Imprensa Amiga informa que a ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou um pedido de habeas corpus impetrado pelo ex-deputado estadual Mauro Savi (DEM) pedindo a anulação da Operação Bônus, desdobrada da Operação Bereré, que o levou à cadeia, sob a acusação de supostamente chefiar um esquema que teria desviado R$ 30 milhões do Detran entre 2009 e 2015 por meio de contrato com a emprea EIG Mercados, com a suposta participação de outras figuras políticas, dentre elas o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM).
A cautela exclui os demais nomes e concentra em Savi, ora carta fora do batalho do poder.
A decisão da ministra Laurita Vaz foi publicada na segunda-feira, 28. Savi queria barra a investigação, que em inquéritos oriundos de três operações policiais a partir de Bereré, o investigam juntamente com os deputados estaduais Botelho, Nininho (PSD), Wilson Santos (PSDB) e Romoaldo Júnior (MDB); o ex-governador Silval Barbosa e seu então chefe de gabinete, Sílvio Corrêa; o ex´deputado federal Pedro Henry; o ex-presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, conhecido por Dóia; os ex-deputados estaduais José Domingos Fraga e Baiano Filho; os irmãos Paulo e Pedro Taques, que são primos do ex-governador Pedro Taques (PSDB) – os manos Paulo e Pedro foram presos juntamente com Savi; e figuras da arraia-miúda.
Transcorrido um ano e oito meses, o escândalo Bereré permanece abafado e somente voltou à tona após a negativa do habeas corpus a Savi, pela ministra Laurita Vaz.
Os investigados negam solenemente qualquer envolvimento com o caso.
Redação blogdoeduardogomes
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1 e 2 – Assembleia Legislativa – Divulgação