Data Vênia, a este “puxa e afrouxa”, “vai mas não vai”, desta relação esdrúxula do Executivo com o Legislativo, que está passando dos limites da racionalidade e da hora de se construir um caminho para adoção de uma pauta em prol do bem da nação.
O marasmo resultante, parece interessar à equipe econômica que apresenta resultados de superávits, graças às exportações do AGRO, inibição das atividades econômicas com menores importações e redução de viagens internacionais, e um brutal ganho cambial que deixa embevecidos alguns coroados da nação.
Está baixa efetividade gera acumulação de desempregos, inanição do comércio e indústria com consequente endividamento e, sofrível prestação de serviços públicos (Estados e Municípios à míngua).
E, pior, acabamos aceitando esta eleição sem nexo, que entorpece eleitores, faz vibrar oportunistas e políticos de plantão. Só ganham os administradores partidários, sedentos pela repartição dos recursos de campanha carimbados no orçamento federal.
Tem saída e solução. Mas exigirá trabalho árduo, diálogo competente, resignação coletiva e amor à pátria.
Luiz Antônio Pagot, economista, consultor, empresário, foi secretário de Estado em Mato Grosso e presidiu o Dnit