Então os festeiros, logo nas primeiras gotas bateram em retirada rumando para suas casas em paz, para logo mais às 22h45 [de hoje] depois da ululante falação seguirem com a folia.
Ou seja, neste momento todos felizes, uns dormindo em seus aposentos, outros já pularam das suas tarimbas, para o labor que ora os reclamam.
Mas bah tchê! Diriam nossos amigos gaúchos. Já os cuiabanos dizem ‘ não tem, não tem affee! Nós cacerenses dissemos ‘fasfavoo’ ah bão, brinca.
Ah, quase este bugre pantaneiro, ia esquecendo da passarada que habita às verdes copas das árvores que resistem bravamente envoltas nesses locais onde desenvolvem as funções da festa da carne, igualmente agradecem ao Pai Celestial pela ordem de abrir as comportas das nuvens, que permaneceram estanques quase todo mês de janeiro e mandou uma chuva-açu para regrar enfim esta tórrida cidade de Cáceres.
Então como num gesto de gratidão as aves nesta manhã de sábado , teceram a alvorada com coros em gorjeios ímpares, indescritíveis, maravilhosos um mais lindo que outros.
Como se essas pequenas aves quisessem dizer em oração mais ou menos assim ‘ Ó Senhor, tu que fizestes este paraíso, o nosso lindo Pantanal, não nos deixe, nesses próximos quatro dias de festa, sem que pontualmente às madrugadas e, se for ó Pai Bondoso, pedir muito, rogamos que seja cirurgicamente 00h00, essas precipitações, assim ó Pai Celestial, a exemplo de nós pequenas aves que habitamos como suas criaturas este MUNDO, também as forças de seguranças, os hospitais, o PAM , os moradores em derredor dessas festas igualmente elevam louvores de agradecimento a ti ó pai,em nome de Jesus agradecemos, amém’!
João Arruda, repórter em Cáceres 100% Pantaneiro]