Blairo Maggi (PP) entrega o Ministério da Agricultura em 1º de janeiro e retorna ao Senado para seu último mês de mandato. Isso foi o que ele disse a jornalistas, em Cuiabá, nesta segunda-feira 22.
Respondendo a um repórter sobre a possibilidade de sua permanência no ministério, independentemente de quem vença a eleição presidencial no dia 28, Blairo observou que não trabalha com essa hipótese e que se prepara para voltar às suas atividades na iniciativa privada, em Cuiabá, onde reside.
O ministro e senador licenciado observou que o governo do presidente Michel Temer é oposição a ambos os candidatos (Jair Bolsonaro e Fernando Haddad) e que diante disso, não haveria meios para sua continuidade no cargo.
Um repórter o questionou sobre a anunciada fusão do Ministério da Agricultura com o de Meio Ambiente, conforme defende Bolsonaro. Blairo disse que ele não se sentiria confortável num ministério tão abrangente assim. Acrescentou que geralmente o ministro da Agricultura é alguém ligado à produção rural, e que nessa condição teria dificuldade, por exemplo, para avaliar a concessão de licenciamento ambiental para exploração de petróleo em águas profundas por plataforma marítima. “Claro que tem o Ibama, que é o órgão técnico, mas a palavra final sempre é a do ministro”, ponderou.
Blairo veio a Cuiabá acompanhar a visita técnica do ministro Carlos Marun (chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República) às obras do novo Pronto-Socorro Municipal e da duplicação da BR-163/364/070. Sua fala aos jornalistas aconteceu no Pronto-Socorro.
Eduardo Gomes/blogdoeduardogomes
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