Barulho sobre Lulinha e silêncio sobre Luluca
Por
Eduardo on 4 de dezembro de 2025
Eduardo Gomes
@andradeeduardogomes
eduardogomes.ega@gmail.com
No Congresso, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) rejeitou o requerimento da oposição para convocar Lulinha e Jorge Messias. Lá, a trancos e barrancos ainda tem CPI. Aqui, nem com reza brava a Assembleia instala uma CPI para investigar o escândalo – que veio a público em junho – levantado em inquérito pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) da Polícia Civil, com base num relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE) que aponta suposto envolvimento de 14 deputados com emendas para compras que seriam superfaturadas de kits para a agricultura familiar, pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf). O levantamento preliminar da CGE chegou à cifra de 28 milhões em superfaturamento.
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Quando do escândalo o secretário da Seaf era Luluca Ribeiro, que foi indicado ao cargo pelo deputada estadual Janaína Riva (MDB) – que também indicou a cúpula da Seaf. Em razão do escândalo o governador Mauro Mendes (União) demitiu Luluca e seu núcleo mais próximo. Antes de ir para a Seaf Luluca trabalhava no gabinete de Janaína Riva, para onde voltou.
Nas redes sociais em Mato Grosso o bolsonarismo desanca a CPMI por blindar Lulinha e Jorge Messias. No entanto, ninguém toca no escândalo da Seaf e os deputados permanecem calados sobre o caso, mas sempre dispostos a falar sobre tudo menos no que realmente deveriam abordar.
Foto: O Globo