Aos sábados, a partir deste 25 de maio, blogdoeduardogomes passeará pela memória política mato-grossense para revelar fatos curiosos e interessantes, que serão postados na série semanal Balaio.
Acompanhem a série Balaio. Saibam mais sobre a política mato-grossense.
Baú em céu de brigadeiro
Em São Félix, pilotos desaconselharam José Antônio de tentar a sorte no Pará. Seu avião, de pequeno porte, não se encaixava no perfil das aeronaves que voavam garimpo. Pensativo, fechou a porta do quarto do hotel pra dormir, sem saber se decolaria ou se ficaria.
Ao clarear o dia o porteiro bateu na porta do quarto de José Antônio: “acorda ó do BAU. Tem um pessoal precisando voar”. Com seus botões ele pensou, “lugar bom pra se ganhar dinheiro”.
Os voos continuaram. Seu coração também bateu asas e o levou ao altar. Nunca mais saiu de São Félix, onde além de tudo que a vida lhe deu, ganhou o apelido do prefixo de seu Cessna, porque seus primeiros clientes não sabiam seu nome e o identificavam como sendo o homem do BAU, mais tarde apenas Baú.
Por duas vezes Baú foi prefeito da cidade lhe rendeu o apelido e onde o encontro das águas do rio das Mortes com o Araguaia resultou no surgimento da lendária Ilha do Bananal.
Fantástico, Brigadeiro. Vocè é a memória vida de Mato Grosso
Raul Lima – corretor – Cuiabá