O alarde do sindicato dos agentes penitenciários (Sindspen) sobre a assembleia que realizaria na quarta-feira, 3, para definir qual posicionamento adotar em defesa de seus associados, não passou de discurso: não foi além de um protesto de 72 horas de luto. O Sindspen teme pela vida dos agentes, depois do assassinato de Elison Douglas da Silva, 37 anos, agente lotado em Lucas do Rio Verde, que foi executado na noite do domingo, 30 de junho, com 23 tiros, em sua casa, no bairro Tessele Júnior, naquela cidade.
O luto começa à zero hora da sexta-feira, 5 e se estende por 72 horas em todas as unidades prisionais.
Durante o luto o Sindspen elaborará um documento expondo a realidade da categoria, e o mesmo será entregue ao secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante. Após a entrega o Sindspen esperará 72 horas pela resposta. Paralelamente a isso, a categoria se declara em estado permanente de assembleia.
Entre os associados há um clima de descontentamento com a Secretaria de Segurança Pública e o governo como um todo, pela falta de solidariedade quando da execução do agente Elison Douglas da Silva.
A assembleia foi conduzida pela presidente em substituição, Jacira Maria da Costa, e contou com a participação do deputado estadual João Batista (Pros), que é agente penitenciário e dirigiu o Sindspen.