Eduardo Gomes
@andradeeduardogomes
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O ponto negativo da semana em Cuiabá foi a fala do prefeito Abílio Brunini (PL) na abertura da Expoagro, na noite da quinta-feira (10).
Abílio disse que, “Quem acha que ser ministro da Agricultura de um Governo petista é alguma coisa, para nós, ‘bosta’ é a mesma coisa”.
A postura intempestiva de Abílio é incompatível com o exercício do cargo de prefeito. Lamentável que ele, que nunca plantou um pé de couve, que nunca contribuiu para a produção agropecuária mato-grossense diga tanta baboseira e desrespeito contra o ministro mato-grossense da Agricultura, Carlos Fávaro, que é a maior autoridade nacional do setor.
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O estilo panfletário de Abílio atenta contra a imagem de Cuiabá. Por mais que ele se sinta direitista, precisa medir suas palavras contra figuras do agronegócio que é a mola da economia mato-grossense.
Abílio foi criado na condição de netinho do vovô Sebastião (Rodrigues), pastor e líder da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, que ao morrer deixou o comando daquela instituição cristã no centro de uma disputa judicial por sua direção – e seu rechonchudo caixa.
Neto, apenas neto do pastor Sebastião, Abílio não contribuiu para o crescimento e o desenvolvimento de Mato Grosso. Nesta condição, sua melhor postura é o silêncio, principalmente para não ofender os que fizeram e fazem pela Terra de Rondon.
O período eleitoral, de performance circense, passou. Cuiabá precisa de um prefeito que saiba governá-la e que não meta o bedelho no agronegócio, que não é municipal e que tem dimensão universal.
Nesse caso, o melhor discurso para Abílio é o silêncio, opção que o mesmo precisa adotar, para não falar besteiras.
Foto: Divulgação de campanha eleitoral