Mesmo assim quem tem queloide pode sim se submeter a uma cirurgia plástica, mas com consciência que a sua cicatrização é diferenciada e conversar com o cirurgião plástico sobre o melhor tratamento para amenizá-la.
Em geral, o cirurgião plástico pode indicar uma forma para diminuir essa cicatriz em relevo com indicações de produtos e tratamentos disponíveis no mercado. Um deles é a radioterapia local, betaterapia, a utilização de laser, o uso de silicone, injeção de corticosteroides, cirurgias redutoras, criocirurgia, entre outras opções.
O acompanhamento do médico se torna ainda mais essencial quando há relação de queloide e cirurgia plástica. Além de sugerir o tratamento para cada situação, ele também analisa se existe a possibilidade do queloide voltar na região tratada.
Além da queloide, o paciente também pode ser acometido de outros tipos de cicatrizes.
Atróficas – Este tipo de cicatrização é frequentemente associada à acne, varicela, outras doenças, cirurgias ou acidentes. Deixa uma espécie de buraco na pele.
Hipertróficas – As cicatrizes hipertróficas tem uma textura mais elevada em relação à pele circundante, no entanto, respeitando o limite anatómico da pele.
Normal ou Normotrófica – Neste tipo de cicatriz a pele ganha o aspecto e consistência muito semelhante ao da pele antes do ferimento, ou seja, resulta normalmente de ferimentos ligeiros.
A cirurgia plástica é indicada para várias correções estéticas, ou reparadoras, mas tenha sempre em mente que é importantíssimo passar por um profissional qualificado e saber o que ele tem a dizer sobre as possibilidades de fazer a cirurgia e no caso da cicatrização como ficará no final, para não gerar uma expectativa que não corresponderá ao resultado obtido.
Benedito Figueiredo Junior é cirurgião plástico na Angiodermoplastic. drbeneplastica@gmail.com
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