Estes são exemplos emblemáticos do caudilhismo que persegue o Continente. Não se tem notícia da sua presença em países da língua inglesa, mas nos de língua espanhola e portuguesa estão na origem os seus protótipos: Generalíssimo Francisco Franco e Antônio de Oliveira Salazar.
E aqui no Brasil, padecemos de um “sebastianismo” arraigado e falso de que vai renascer ou surgir um Moisés que vai nos levar a “Terra prometida”. Certamente que ele não surgiu nas eleições de outubro/2018! O difícil é tirar os antolhos de seus fiéis seguidores, como não os retirou os seguidores do líder da esquerda que se encontra preso. Os fanáticos não têm e não fazem autocríticas. Eles são os donos de verdades absolutas e tentam impô-las qualquer custo. O fanatismo é uma doença crônica sem cura!
As ideologias do passado (Nazismo, fascismo e comunismo), não tem nada a nos ensinar, a não ser como evitá-las. Os lideres saudosistas e os arroubos contemporâneos nessa direção devem ser severamente combatidos.
Com parcas esperanças, vou torcendo para não ser empalado por minhas opiniões. Bem como de que tudo não esteja perdido e as virtudes do nosso suposto mito sejam maiores do que os seus públicos e conhecidos defeitos, a sua falta de tato e suas histriônicas caneladas. Afinal, o nosso único bem de vida é a surrada esperança. Que ela nos dê um alento e nos conforte nestes tempos de fogueiras e incertezas.
Mas não tem nada não… Não haverá de nos faltar entusiasmo, pois nada mais certo do que a mudança (Cláudia Penteado). E o mundo continua girando e a Lusitana prossegue rodando. Quem duvidar que aguarde.
Renato Gomes Nery – advogado em Cuiabá e ex-presidente da OAB/MT
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