Bastou uma liminar concedida à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que administra o Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), em Cuiabá, para botar fim à greve dos servidores estatutários daquela unidade hospitalar. O movimento começou na madrugada da sexta-feira, 22, e morreu na manhã do sábado, 23, quando o oficial cumpriu a decisão judicial.
Sem greve, os 200 estatutários do hospital, ligado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), retomam suas atividades. O movimento que cruzou os braços foi o meio encontrado pelo chamado Comando de Greve para protestar contra a mudança da carga horária dos servidores. Até este domingo, 24, a carga é de 30 horas semanais, e a partir de amanhã, de 40 horas, por uma portaria baixada pela superintendente do HUJM, Elisabet Aparecida Furtado.
A EBSERH é uma empresa ligada ao Ministério da Saúde, a exemplo de tantas outras espalhadas pelo Brasil. Seu papel, na prática, é o de atravessadora. Os servidores trabalham, o governo federal paga e ela lucra enquanto intermediadora.
Redação
FOTO: Assessoria do Comando de Greve