Mato Grosso tem baixa densidade demográfica. Sua população não vai além de 3,4 milhões de habitantes, o que se traduz em pouca demanda por serviços públicos. Ainda assim, o governador Pedro Taques não consegue resposta satisfatória nas áreas de planejamento, saúde, educação, segurança e infraestrutura.
O ano de 2018 será uma difícil travessia para Mato Grosso.
Taques não tem planejamento e isso é de fácil constatação a julgar pelos três primeiros anos de sua administração. O governo não conseguiu enxugar os cargos comissionados, não extinguiu os órgãos penduricalhos, não economizou no custeio da engrenagem da cúpula do poder, não tem o raio X de seu funcionamento para os próximos 12 meses. Essa deficiência resulta em crimes de pedaladas fiscais que a submissa Assembleia finge não ver e o desmontado Tribunal de Contas do Estado não tem legitimidade para questionar.
Na esfera da saúde Taques é recorrente nos atrasos dos repasses aos municípios, não construiu a prometida Cidade da Saúde em Cuiabá e quatro hospitais regionais, não levou adiante o compromisso de fortalecer os hospitais regionais etc.
Na segurança o governo é arremedo. Os números da violência dizem tudo, sem necessidade de se acrescentar algo mais.
A infraestrutura é verdadeira ausência do Estado. Não há obras significativas. Em Cuiabá e nos outros 140 municípios não existe uma sequer que seja marco da administração de Taques.
É importante observar que na maioria dos municípios as demandas são ínfimas e que o Estado ali se faz presente apenas com os professores e policiamento quase simbólico – o que significa baixo custeio.
Lamentável, mas ao término do terceiro ano do governo Taques, não há nada que mereça comemoração a não ser o pouco tempo que resta para que tenhamos novo governador.
Mato Grosso é grande, forte e não se entrega. O mandato de Taques em breve entrará para a História. Falta pouco para isso e sua lembrança não será boa. Ficará na mesma galeria do mandato de Silval Barbosa, na prateleira do tempo onde se amontoam os registros dos governos incompetentes e corruptos – a incompetência de Taques – e a corrupção de Silval.