Rondonópolis e as digitais de sua construção

O Luthero Lopes quando Bicanca tirava a TV do ar, para levar torcida às arquibancadas
Admitir, o prefeito Walter Ulysséa nunca admitiu, mas também nunca negou que nos domingos de jogos importantes do União Esporte Club, no antigo Estádio Engenheiro Luthero Lopes, mandava Bicanca – motorista e homem dos sete ofícios na prefeitura – desativar o retransmissor da torre de televisão no morro Beroaba momentos antes da partida e durante sua realização, para aumentar o público presente nas arquibancadas. 

Principal praça do agronegócio no Centro-Oeste, líder na balança comercial mato-grossense e polo nacional da agroindústria. Esses predicados revelam o perfil de Rondonópolis no contexto econômico superlativo, mas eles perderiam o significado se a população rondonopolitana não tivesse qualidade de vida.

Metrópole regional emergente  à margem do lendário rio Vermelho, que os bororos chamam de Poguba – que passa ficando em sua descida para o Pantanal, Rondonópolis em sua amplitude regional é tema de um dos capítulos da série sobre as cinco regiões mato-grossenses, que blogdoeduardogomes postará em breve.

Rondonópolis não caiu do céu. Nos alicerces que a tornaram grande cidade estão as digitais de figuras importantes e rostos anônimos. É isso que a série de blogdoeduardogomes mostrará.

A região de Rondonópolis pelo verso e reverso. Essa a proposta da série, que não vê aquele município apenas em seus limites geográficos, mas ampliado e perfeitamente integrado com seus vizinhos, numa região privilegiada, que é banhada pelas três grandes bacias mato-grossenses: Amazônica, Araguaia-Tocantins e do Prata, e que de quebra escuta o apito do trem que opera nos trilhos do maior corredor ferroviário agrícola da América Latina.

Rondonópolis e Itiquira, Juscimeira e Rondonópolis, Tesouro e Rondonópolis, Alto Taquari e Rondonópolis,  Rondonópolis e Poxoréu, Gaúcha do Norte e Rondonópolis, enfim a região em perfeita sintonia com a cidade de Daniel Moura e cujo nome rende homenagem ao maior mato-grossense de todos os tempos, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.

Leiam a série que será postada em breve. Saibam mais sobre Mato Grosso num conteúdo que terá 1970 por marco temporal.

Sites interessados na postagem poderão fazê-lo, desde que a postagem coincida com a de blogdoeduardogomes e mantidos título, fotos com legendas, infográficos e o texto na integralidade dos cinco capítulos. Sobre o tema, tratar no WhasApp 65.9982.1191.

Eduardo Gomes – blogdoeduardogomes

FOTO: Museu Rosa Bororo

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