Livro mostra verso e reverso de 50 personagens mato-grossenses

Mato Grosso ganha um livro diferenciado, que mostra boa parte dos acontecimentos relevantes nos últimos 50 anos na Terra de Rondon. A obra será importante ferramenta pra se entender o que provocou a mudança do perfil de uma região quase continental, caracterizada pelo vazio demográfico e a economia de sobrevivência, a ponto de fazê-la um dos pilares da política de segurança alimentar mundial – e ao mesmo tempo fazer brotar do dia para a noite belas cidades no cerrado e na floresta.

Quem promoveu a mudança? Ela poderia ainda ser maior, mas alguém impediu que isso acontecesse? O livro responde a esses questionamentos apresentando o histórico de 50 figuras decisivas nesse período – tanto para o aspecto positivo quanto para o lado negativo. Em meio a tudo isso, alguns capítulos que narram fatos curiosos sobre figuras públicas.

Que livro é esse?

É o livro Mais dois dedos de prosa em silêncio – pra rir, refletir e arguir, que o jornalista Eduardo Gomes de Andrade publicará em fevereiro de 2020, com ilustração de Marcão, sem apoio das leis de incentivos culturais.

Para divulgar a obra, o autor  posta anúncios mostrando a face dos personagens. São postagens aleatórias e que não representam prevalência de um personagem sobre o outro, nem sua ordem de inserção na obra. São 50 nomes que contribuíram ou prejudicaram o desenvolvimento de Mato Grosso no período de 1970 a 2019, e em meio a eles, alguns que protagonizaram casos e causos curiosos ou hilários.

A obra, ambientada em Mato Grosso, faz parte da trilogia iniciada em 2015 com a publicação do livro Dois dedos de prosa em silêncio – pra rir, refletir e arguir. Sua publicação não contará com apoio das leis de incentivos culturais.

O autor selecionou personagens aos quais entrevistou ou conheceu na vida pública.

A esses personagens se juntam mais 38, que diariamente serão postados, também de modo aleatório, e dentre eles, Bruna Viola, Rômulo Vandoni, Archimedes Pereira Lima, Padre Lothar, Aecim Tocantins, Emanuel Pinheiro, Vanessa da Mata,  Jorilda Sabino, Zé Paraná, Gaúcho, Railda de Fátima, Gabriel Müller,  Zé Carlos do Pátio, Padre Antonino Cândido Paixão, Dario Hiromoto, João Balão, Olacyr de Moraes, Norberto Schwantes, Cacique Raoni, Cacique Megaron, Sarita Baracat, Otávio de Jarudore, Dom Pedro Casaldáliga, Bife, Otávio Eckert e outros.

A foto da capa é meramente ilustrativa.

Continuem acompanhando as postagens.

 

39 – Éder Moraes, ex-secretário de Estado e condenado em primeira instância por crimes do colarinho branco.

 

40 – José Jacintho de Siqueira ou simplesmente Jejé, o mato-grossense que em determinado tempo foi decado do colunismo social brasileiro.

41 – Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia, considerado uma das referências da Igreja Católica Progressista na América Latina. O livro mostra o verso e o reverso de Casaldáliga.

 

42 – O alfaiate Antônio Armindo Pedroso Dias ou simplesmente seo Pedroso tem 100 anos de história em comum com Cuiabá. Conheça sua trajetória de vida.

 

43 – Casal Dona Zulmira e coronel EB José Meirelles. Ele comandou o 9º BEC na construção da BR-163 em Mato Grosso e foi vice-prefeito e prefeito de Cuiabá. Ao lado dele, ela desenvolveu importante trabalho social na capital mato-grossense.

 

44 – Filinto Müller foi o maior político de Mato Grosso em sua época.

 

45 – Lázaro Papazian, o Cháo, armênio de pronúncia enrolada, foi o primeiro repórter fotográfico de Cuiabá.

46 – O cearense Valdon Varjão foi uma das figuras mais influentes de Barra do Garças e o primeiro senador negro no Brasil.

 

47 – Em Aripuanã o paranaense Jonas Rodrigues da Silva foi apelidado de Canarinho.

48 –  José Antônio de Almeida, o Baú, mineiro adotado por Mato Grosso e mais especificamente por São Félix do Araguaia.

 

49 – Sensei Manao Ninomiya, uma lenda do judô brasileiro, que há décadas ensina essa arte marcial em Rondonópolis, onde se tornou uma das figuras mais respeitadas da cidade.

50 – Antônio Mulato, líder quilombola no Quilombo Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento.