AMM – Não é assim que se comemora aniversário

Eduardo Gomes

@andradeeduardogomes

Uma sessão solene da Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira, 7, comemorou os 41 anos de criação da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), mas de modo personalizado e focado em seus presidentes Léo Bortolin/MDB, da entidade, e de Eduardo Botelho (União), do Legislativo.

Lamentável que um evento que poderia reunir os prefeitos fundadores da AMM e seus ex-presidentes tenha sido tão vazio. Lamentável que Eduardo Botelho tenha permanecido boa parte do tempo presidindo a sessão.

Poucos prefeitos pioneiros na AMM compareceram e a participação dos atuais foi tímida. Seus ex-presidentes também ficaram distante. O ideal seria que os ex-dirigentes daquela entidade, a exemplo de Anildo Lima Barros, Erico Piana, Cidinho dos Santos, Pedro Ferreira, Chiquinho do Posto, Neurilan Fraga e Ezequiel Fonseca compusessem a mesa dos trabalhos, e que ao lado deles estivessem os seis deputados estaduais que foram prefeitos: Valdir Barranco/PT (Nova Bandeirantes), Júlio Campos/União (Várzea Grande, Max Russi/PSB (duas vezes em Jaciara), Nininho/PSD (três vezes em Itiquira), Valmir Moretto/Republicanos (duas vezes em Nova Lacerda) e Wilson Santos/PSD (duas vezes em Cuiabá.

Que além dos ex-presidentes e dos deputados estaduais ex-prefeitos, o governador Mauro Mendes, ex-prefeito de Cuiabá, e o vice-governador Otaviano Pivetta, que foi prefeito de Lucas do Rio Verde por três mandatos, também estivessem na mesa que dirigiu a sessão.

Lamentável o egoísmo de quem exerce mandato com ascendência sobre seus pares. Mato Grosso perdeu a oportunide de ver e ouvir autoridades que participaram da criação da AMM e que a dirigiram.

 Esta prática tem que mudar.

Foto: Assessoria/AMM