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Mauro Mauro escalona salário e não sabe o número de servidores

Quase transparente o governo Mauro Mendes distribui nota anunciando a continuidade do atraso do 13º salário de 2018, comunicando que a folha salarial de dezembro daquele ano sofrerá atraso e escalonamento: também anuncia que pagará o próximo 13º em dezembro. O comunicado não cita data sobre as folhas salariais deste ano. Em linhas gerais, mas sem clareza nos números, o novo governo justifica que não há exatidão sobre (o montante que falta para quitar) folha em aberto, custeio e investimento.

O pagamento do 13º salário de 2018 será em quatro parcelas de igual valor: em 31 deste janeiro, 28 de fevereiro, 31 de março e 30 de abril. O 13º deste ano será pago em parcela única no mês de dezembro.

O salário de dezembro de 2018 terá escalonamento. No dia 10 receberão inativos, aposentados e quem ganha até R$ 4 mil. No dia 24, o funcionalismo na faixa salarial de R$ 4 mil a R$ 6 mil líquidos. E no dia 30, os demais.

CHUTÔMETRO – Apesar da transição, onde quem assume o poder recebe todas as informações sobre o governo que sai, Mauro Mendes não sabe quantos são os servidores. A nota cita 16.531 que recebem entre R$ 4 mil e R$ 6 mil; 13.063 que ganham acima de R$ 6 mil; mas não informa quantos estão na faixa até R$ 4 mil – no chutômetro o governo estima em 40 mil o número de servidores que se enquadram nessa faixa salarial.

O governo de Mauro Mendes se justifica. Alega que não recebeu a transferência do FEX que estava prevista para dezembro de 2018 e que o antecessor Pedro Taques deixou uma dolorosa em torno de R$ 2 bilhões sem lastro financeiro.

FEX é a sigla do Auxílio Financeiro às Exportações, que o governo federal transfere aos municípios e estados exportadores de commotidites desoneradas pela Lei Kandir. Mato Grosso e suas prefeituras receberão R$ 400 milhões em números redondos e 25% desse montante é a parte que toca aos municípios.

SECRETÁRIO – A argumentação do governo Mauro Mendes de que não sabia da real situação é contraditória. O secretário de Fazenda Rogério Gallo exercia a mesma função no governo de Pedro Taques.

Eduardo Gomes – blogdoeduardogomes

FOTO: Ilustrativa

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