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Operação Sangria desbarata esquema criminoso na Saúde Pública

Cumprimento de mandado de prisão
Cumprimento de mandado de prisão

Mais uma vez Mato Grosso é bombardeado por notícias dando conta de operação policial para desmantelar esquema de improbidade administrativa. O noticiário agora focaliza a segunda fase da Operação Sangria, O emaranhado noticioso complica o entendimento do leitor/internauta/ouvinte/telespectador, com dados minuciosos sobre contratos, legislação, decretação de prisão etc.

Na verdade o que está em curso é mais uma tentativa policial para estancar a corrupção na Saúde Pública, presente na Secretaria de Estado de Saúde e na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e em ambas ao mesmo tempo. Nesta terça-feira, 18, policiais da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública(Defaz) prenderam sete das oito figuras contra as quais foram decretadas prisões preventivas.

Defaz em busca de documentos e provas
Defaz em busca de documentos e provas

Estão atrás das grades o médico Huark Douglas Correa, que foi secretário de Saúde de Cuiabá; Luciano Correa Ribeiro, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Celita Liberali e Fábio Alex Taques. Flávio Alexandre Taques da Silva, também com prisão decretada, não foi encontrado, mas a polícia o procura.

Em suma, trata-se, segundo as investigações, de um verdadeira organização criminosa montada para lesar os cofres públicos e que atuaria nas esferas municipal em Cuiabá e estadual, se fazendo presente também no Hospital São Benedito, que a prefeitura administra com apoio financeiro do governo estadual.

Segundo o delegado Lindomar Aparecido Tofoli, além dos supostos crimes na área da Saúde Pública, Huark e outros que tiveram prisão decretada estariam destruindo provas e apagando arquivo de computadores, e ameaçando testemunhas.

Com as prisões, os depoimentos dos envolvidos e documentos apreendidos em órgãos da prefeitura, a Defaz poderá fechar o cerco nas investigações, que apontam, entre outras coisas, para o favorecimento de empresas ligadas a Huark e na assinatura de contratos. O nome do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não aparece no inquérito, mas uma fonte policial adiantou que não se pode descartar nenhuma hipótese.

RESUMO – A Saúde Publica em Cuiabá está à beira do colapso e mesmo assim a prefeitura não conseguiu ver a atuação dessa organização criminosa que a Defaz tenta desbaratar. Apesar da gravidade do caso Emanuel Pinheiro e a Câmara Municipal não se manifestam como seria natural numa situação assim.

Da Redação

FOTOS

Assessoria Polícia Civil

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