Lógica das urnas leva o Coronel Assis para o PL

Eduardo Gomes

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Com Virgínia Mendes e Fábio Garcia candidatos, o extinto União Brasil (transformado em federação com o PP, com a sigla ainda não palatável de UPB) não é um bom lugar para quem sonha em ser deputado federal ou se reeleger neste cargo. O Coronel Assis teve essa visão e deixa sua antiga sigla pelo PL de seu guru Jair Bolsonaro, que responde por 101% de sua eleição.

Mato Grosso tem oito cadeiras na Câmara. Em 2026, nenhum partido deverá eleger mais de dois candidatos. Na UPB, considerando-se somente os oriundos do antigo União Brasil, tudo aponta que a maior votação será a da primeira-dama Virgínia Mendes, seguida pelo deputado federal e chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e ficando a terceira vaga para a suplente Gisela Simona. Se o Coronel Assis mantivesse sua filiação, teria que disputar a primeira suplência com Gisela. No PL ele poderá ser o mais votado, senão vejamos:

A bancada liberal tem quatro cadeiras, com José Medeiros, Coronel Fernanda, Nelson Barbudo e Rodrigo da Zaeli. Medeiros será candidato ao Senado. Barbudo era primeiro suplente e assumiu em razão da morte de Amália Barros; e Zaeli foi candidato a vereador em Rondonópolis, no ano passado, e recebeu apenas 1.010 votos – chegou ao cargo com a eleição de Abílio Brunini para a Prefeitura de Cuiabá. Portanto, os dois coronéis deverão disputar quem receber a maior votação

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Mudar de partido é Mato Grosso é algo muito natural. O Coronel Assis ainda tem mais um penduricalho para apresentar pela mudança: permanece no grupo bolsonarista, e com a vantagem de ser correligionário do Mito.

Foto: Agência Câmara