Do Abílio que temos ao Abílio que precisamos
Eduardo Gomes
@andradeeduardogomes
eduardogomes.ega@gmail.com
Abílio Brunini (PL) em estado de graça. Não somente ele, mas os prefeitos eleitos e reeleitos que tomaram posse no último dia primeiro em Mato Grosso (não levo para o plano nacional, para não perder minha regionalidade).
Tudo que o prefeito ou a prefeita faz vira manchete e, não raramente, com um textinho auxiliar.
Estamos no cio da mídia institucional municipal. É tempo do acasalamento do texto com o cofre da prefeitura e vice-versa (é preciso fazer as ressalvas tradicionais).
O imã que gruda jornalistas e prefeitos é muito forte, e sem ele, francamente, quase toda a Imprensa desaba, pois Mato Grosso não bota a mão no bolso, muito embora sempre cobre posicionamento jornalístico, mas o faz com prudente discrição sob anonimato que na americanização que avança sobre nós recebeu o name (olha o inglês aí) de off.
Longe do quase orgasmo contratual que se vislumbra, alguma voz na mídia precisa voltar o foco para Abílio, mas sem dourá-lo e desapegada, lembrá-lo que ele foi eleito prefeito de uma capital mergulhada em problemas administrativos e atolada em escândalos que ficaram como herança maldita do seu antecessor Emanuel Pinheiro (MDB).

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