Rondonópolis e o exemplo de Daniel Moura
Eduardo Gomes
@andradeeduardogomes
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Rondonópolis está no centro das atenções de investidores, de jovens recém-formados em busca de oportunidade no mercado e povoa os sonhos de agricultores que cultivam em outras regiões. Cidade bonita que reúne qualidade de vida com boa taxa de crescimento, com excelente localização geográfica, com boa malha rodoviária, com um aeroporto regional que atende sua demanda e privilegiada por ser o ponto mais ao norte da principal ferrovia que transporta grãos na América Latina – a Rumo ALL.
Um lugar assim mexe com o imaginário das pessoas. Mas em 1955? Sim, há 69 anos? O que motivaria alguém a trocar sua terra por aquela cidadezinha às margens do rio Vermelho, que ensaiava os primeiros passos no vazio demográfico mato-grossense? Daniel Moura sabia e acreditava que ali surgiria uma metrópole e que lhe cabia a tarefa de dar o pontapé para a arrancada ao desenvolvimento. Àquela época, ele comemorava a chegada de novos moradores e conhecia muitos deles. Mais: seu dedo político estava por trás de boa parte das mudanças que levavam pioneiros para a Terra de Rondon.
Nascido em Porto Nacional, no antigo Norte de Goiás, e agora Tocantins, Daniel Martins de Moura deixou aquela cidade e foi pra Rondonópolis em busca do amanhã. Isso, nos anos 1940. De veia política, em 1945, ao lado de Filinto Müller participou da fundação do PSD, que nasceu com a redemocratização após o fim do Estado Novo.
Em 10 de dezembro de 1953 Rondonópolis emancipou-se de Poxoréu por uma lei de autoria do deputado João Falcão, sancionada pelo governador Fernando Corrêa da Costa.

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