Boa Midia

Mês do Dia Nacional de Controle da Asma retoma alertas sobre a doença

Giovanna Figueiredo*
Cuiabá

Em um país onde milhões de pessoas sofrem com essa doença crônica, a importância da campanha de controle contra asma não pode ser subestimada. Se trata de uma oportunidade crucial para refletirmos sobre como estamos lidando com a asma e o que ainda precisa ser feito para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A asma afeta cerca de 23% da população brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde. É uma das principais causas de internações hospitalares entre crianças e adolescentes, e impacta significativamente a vida de milhões de brasileiros.

Falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito, chiado no peito e tosse, são alguns dos sintomas, que variam durante o dia, podendo piorar à noite, de madrugada e com as atividades físicas.

Apesar da sua prevalência e gravidade, a asma ainda é subdiagnosticada e subtratada. Muitos pacientes subestimam seus sintomas e não recebem o acompanhamento adequado. Os índices de adesão ao tratamento são alarmantemente baixos. A asma não tem cura, mas com o tratamento adequado os sintomas podem melhorar e até mesmo desaparecer com o tempo.

O “Mês de Controle da Asma” é essencial para aumentar a conscientização sobre essa condição. Muitos brasileiros ainda não sabem identificar os sintomas ou desconhecem os gatilhos que podem provocar crises. Palestras, campanhas nas mídias sociais e distribuição de materiais informativos são ferramentas valiosas para educar a população.

A asma é uma questão de saúde pública que requer políticas eficazes e investimento adequado. Programas de saúde devem garantir acesso a medicamentos essenciais e a consultas regulares com especialistas. Além disso, campanhas de vacinação contra gripe e outras infecções respiratórias, que podem agravar a asma, devem ser amplamente promovidas.

Para realmente fazer a diferença, precisamos de um compromisso sustentado de todos os setores da sociedade – desde o governo até cada indivíduo. Somente assim, poderemos garantir que todas as pessoas com asma, recebam o cuidado e o apoio de que precisam para viver plenamente.

*Giovanna Figueiredo é pneumologista em Cuiabá

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