PT e PSDB morrem abraçados em Rondonópolis
Eduardo Gomes
@andradeeduardogomes
Em Rondonópolis PT e PSDB respiram por aparelhos. Nenhum deles terá candidatura partidária a prefeito e os dois terão que subir no colo político de outras siglas.
Até recentemente o Partido dos Trabalhadores costurava a pré-candidatura do empresário e burocrata do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin, o Teti, que jogou a toalha. Os tucanos não tinham um nome para apresentar, mas procuravam manter o posicionamento de partido grande, mas seu cacique regional e deputado estadual Carlos Avallone, tirou o corpo fora sobre a disputa majoritária na Terra de Daniel Moura.
Os petistas, puxados pelo presidente da Câmara, Júnior Mendonça, deverão se juntar ao grupo do prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB) e o tucanato liderado pelo vereador Subtenente Guinâncio baterão palmas para o deputado estadual e pré-candidato a prefeito Cláudio Ferreira (PL).
Duas observações:
Em dezembro de 2021, Zé do Pátio anunciou que criaria um comitê pró-Lula em Cuiabá. O prefeito concedeu uma coletiva na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) onde detalhou como funcionaria o comitê e quais suas linhas de atuação. Tanto em Cuiabá quanto em Rondonópolis o PT reagiu esvaziando a proposta e desqualificando seu autor. Agora, Madalena arrependida o PT procura espaço junto a Zé do Pátio, cujo pré-candidato a prefeito é seu braço direito e correligionário Paulo José.
Em Rondonópolis o maior nome do PSDB é Rogério Salles, que no currículo tem os cargos de vice-prefeito, prefeito, vice-governador e governador. Tucanamente, Rogério está no muro em relação a Cláudio Ferreira.
Em Cuiabá, acéfalo, o PSDB e seu coligado em federação, o Cidadania, abraçarão a pré-candidatura a prefeito do deputado federal Abílio Brunini (PL). Com a jogada em Rondonópolis Avallone tenta mostrar que um espírito mosqueteiro de direita, unido, quer a prefeitura da capital e da única cidade à margem do rio Poguba que insistimos em chamar de Vermelho.
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