Prefeito não conhece AMM e poderá desligar seu município daquela entidade

“Não conheço Neurilan (Fraga) nem Mauro Rosa e muito menos o funcionamento da AMM“. Com esta frase o prefeito eleito de Campo Verde, Alexandre Lopes de Oliveira (PDT) argumenta que ao tentar barrar a eleição naquela entidade no dia 15 deste mês, não estava movido por nenhum sentimento favorável ou contrário aos dois que disputaram sua presidência, mas queria somente que os prefeitos eleitos ´pudessem se candidatar ao cargo, e terem direito ao voto, o que não foi permitido. Em primeira instância a Justiça acolheu sua tese, mas a desembargadora do Tribunal de Justiça, Helena Maria Bezerra Ramos manteve o pleito. Às véspera de assumir a prefeitura Alexandre anuncia que tão logo seja empossado definirá se manterá ou não seu município associados à AMM.
Sereno, pronunciando frases em voz baixa, Alexandre deixa a entender que a AMM para ele é um quarto escuro e que precisará saber sobre seu funcionamento para avaliar se compensa ou não desembolsar dinheiro público para sua manutenção. Porém, um fato o leva a falar com vibração: discorda totalmente da eleição para a diretoria e os Conselhos da entidade, que foi realizada no dia 15 deste mês falando 16 dias para a posse dos eleitos.
Alexandre tem 41 anos, casado, nasceu em Tesouro, engenheiro agrônomo e ex-aluno do Instituto Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso (IFMT), no campus em São Vicente, em Campo Verde. No município que administrará foi dirigente do Sindicato Rural e de um clube de futebol. Se elegeu prefeito com 11.695 votos (55,22%).
Dentre os 87 prefeitos eleitos em novembro para o primeiro mandato, somente ele entrou na Justiça contra a alteração do estatuto da AMM, para permitir a antecipação da eleição e impedindo que os prefeitos novatos, mas não empossados, pudessem votar.
NORTELÂNDIA – O prefeito reeleito de Nortelândia, Zema Fernandes (Progressistas) anunciou o desligamento de seu município da AMM: Neurilan nasceu e por duas vezes foi prefeito de Nortelândia.
Em Alta Floresta, Chico Gamba (PSDB), que assumirá a prefeitura em janeiro, lembrou que seu município paga R$ 14.950 mensais à AMM por conta de um termo de cooperação onde a entidade se compromete a elaborar projetos para o município e cobrar recursos para sua execução – em outras palavras, essa cobrança é lobby. Gamba avalia desligar sua prefeitura da entidade.
Em Porto dos Gaúchos, Vanderlei de Abreu (MDB), que sucederá o prefeito Baixinho Piovesan (MDB) discorda da mudança estatutária e revela que manterá sua prefeitura fora da entidade, como faz Baixinho.
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Facebook de Alexandre Lopes
Ele é novo, está entrando agora, na minha opinião assim que ele entender o quão importante é a AMM, não só para as pessoas que trabalham ali e diga-se de passagem que não são poucas e quem da emprego não dá só a oportunidade, mas dá também dignidade….
Espero que este prefeito perceba que todas as ações da AMM sejam elas em MT ou Brasília trazem grandes benefícios pra todos os municípios de MT…. Vamos falar da Lei Kandir que acaba de ser aprovada, receita extra para todos os municípios do Brasil.. Luta de poucos, vitórias de todos.
Sílvio José de Morais Filho – prefeito de Araguainha
Silvinho, o errado é você, tá na contramão
Moisés Sachetti
Resumindo, qual benefício da AMM para sociedade de MT, se cada cidade tem seu gestores.
Ilcimar Aranhas