O terceiro turno de Gisela

Gisela perde o chão. Gisela Simona (PROS), candidata a prefeita de Cuiabá ficou no primeiro turno, mas continuou na disputa, apoiando Abílio Júnior (Podemos). Abílio esteve a um passo de vencer a eleição, mas não conseguiu. E agora, qual será o futuro político de Gisela?

Primeira na suplência da coligação que elegeu José Medeiros (Podemos), Rosa Neide (PT), Emanuel Neto (PTB) e Neri Geller (Progressistas) para a Câmara dos Deputados, Gisela sai da disputa com um nebuloso futuro.

Com o desempenho que teve nas urnas, Abílio deverá concorrer para deputado estadual, o que atropela a possibilidade de uma candidatura viável de Gisela para a Assembeia. Somem-se a isso o fato de que o presidente do PROS, deputado estadual João Batista seja candidato natural à reeleição.

Vaga na Câmara dos Deputados é muito difícil. Na coligação que apoiou Abílio o nome mais natural ao cargo é o de José Medeiros.

Para prefeita Gisela ficou em terceiro lugar com 52.191 votos (19,42%), mas esses votos foram recebidos no contexto de uma coligação da qual o PDT participava representado pelo candidato a vice-prefeito Maestro Fabrício Carvalho. Fabrício se manteve neutro no segundo turno, observando recomendação partidária e pregou o voto consciente.

A situação de Gisela é aquilo que os analistas políticos chamam de derrota no terceiro turno. Ela perdeu no primeiro quando disputou, foi derrotada no segundo ao apoiar Abílio e leva para 2022 o desgaste que resultou da eleição neste novembro.

Redação blogdoeduardogomes

FOTO: Comitê de campanha