Boa Midia

Cinco mulheres de olho na vaga de Selma Arruda

Pela primeira vez Mato Grosso deverá ir às urnas com um número expressivo de mulheres disputando mandato eletivo. A eleição suplementar para preenchimento da vaga no Senado aberta com a cassação da senadora Selma Rosane Santos Arruda (Pode), deverá ser disputada por cinco representantes do universo feminino.

São cogitadas enquanto candidatas:

Sirlei Theis (PV), Maria Lúcia Cavalli (PCdoB), Gisela Simona (PROS), Teté Bezerra (MDB) e Margareth Buzetti (PP)

Teté Bezerra
Teté Bezerra

Desse grupo, somente Teté Bezerra cumpriu mandato eletivo. Foi deputada federal em dois mandatos, e por uma vez deputada estadual; também foi primeira-dama de Mato Grosso e duas vezes primeira-dama de Rondonópolis, secretária de Estado e presidente da Embratur. Em 2014 Teté Bezerra foi candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo petista Lúdio Cabral, que agora é deputado estadual.

Teté Bezerra é mulher do deputado federal e presidente regional do MDB, Carlos Bezerra.

Sirlei é advogada, militante na luta em defesa da mulher vítima da violência doméstica e servidora da Secretaria de Estado de Segurança Púbica, onde foi secretária-adjunta Sistêmica; em 2018 foi candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo senador liberal Wellington Fagundes.

Gisela Simona
Gisela Simona

Maria Lúcia é professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso, da qual foi duas vezes reitora. Em 2018 concorreu ao Senado.

Gisela Simona é advogada e chefe do Procon Estadual. Em 2018 se candidatou a deputada federal recebendo  71.494 votos, o que resultou na primeira suplência de sua coligação.

Margareth Buzetti é empresária e preside a Associação dos Empresários do Distrito Industrial de Cuiabá.

 

SELMA ARRUDA – A chapa de Selma Arruda foi cassada por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ela  recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral, que manteve a decisão do TRE, por 6 votos a 1. Juntamente com ela foram cassados os suplentes Beto Possamai e Clerie Fabiana, ambos do PSL. Selma também foi eleita pelo PSL, mas o deixou pelo Podemos.

Selma perdeu o mandato ao ser condenada por crimes de caixa 2, abuso de poder econômico e campanha extemporânea. Ela e o primeiro suplente Beto Possamai estão inelegíveis por oito anos. Mesmo cassada e com o acórdão da decisão já publicado, a senadora permanece no cargo até que a mesa diretora do Senado seja notificada e tome as providências cabíveis.

Redação blogdoeduardogomes

FOTOS:

1 – Agência Senado

2 e 3 – Arquivo blogdoeduardogomes

 

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