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SOBRE A ENERGISA – Sindicalista mostra Ager elefante branco

A julgar pelo que denunciou Dilon Caporossi (foto), a Ager é um elefante branco bancado pelo contribuinte mato-grossense.

Caporossi preside o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Mato Grosso (STIU) e a CPI da Energisa na Assembleia Legislativa o ouviu na terça-feira, 26. O sindicalista mostrou que entre 2014 e 2018 a tarifa da energia em Mato Grosso aumentou 65% (em números redondos) e que no período a inflação foi de 25% (também arredondado). Mais: revelou que o número de funcionários diretos e terceirizados da Energisa caiu de 3.800 em 2014 para 3.200 agora. Apimentou ainda mais: citou que dobrou o número de diretores da empresa, sendo que alguns sequer trabalham em Mato Grosso.

Caporossi exibiu vídeos da falta de limpeza da vegetação nos linhões de transmissão de energia. “Árvore não cresce da noite para o dia”, observou. O sidicalista, porém, não citou o nome da  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Deleados (Ager), órgão que tem a responsabilidade de fiscalizar os serviços públicos estaduais concedidos. Também não pronunciou a palavra Ager ao criticar as oscilações e interrupções de fornecimento da energia. Mais: numa clara sinalização que não critica o governo, disse que não falaria sobre o ICMS que incide na tarifa. Mesmo assim, ainda que pisando em ovos, mostrou a ineficiência da Ager.

A Energisa é a distribuidora exclusiva de energia em Mato Grosso.  Quem regula sua tarifa é a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que a fiscaliza é a Ager. Quem define a alíquota do ICMS da energia é o governo estadual com aval da Assembleia Legislativa.

O depoimento de Caporossi foi tomado pelos deputados da CPI, numa sessão presidida pelo deputado Elizeu Nascimento (DC) e com a participação dos deputados Dr. Eugênio (DC), Carlos Avallone (PSDB) e Ulysses Moraes (DC).

Redação blogdoeduardogomes

FOTO: blogdoeduardogomes em 26 de novembro de 2019

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