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Brasil reconhece nova presidente da Bolívia

O governo brasileiro reconheceu a senadora Jeanine Áñez (foto) como nova presidente da Bolívia. Em publicação no Twitter, o Ministério das Relações Exteriores saudou a determinação de Jeanine em trabalhar pela realização de novas eleições e diz que quer aprofundar a “fraterna amizade” entre Brasil e Bolívia.

“O governo brasileiro congratula a senadora Jeanine Áñez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais. O Brasil deseja aprofundar a fraterna amizade com a Bolívia”, diz a publicação.

A senadora do partido oposicionista Unidad Demócrata declarou-se presidente da Bolívia nesta terça-feira (12). “Assumo imediatamente a Presidência”, disse Jeanine, embora a bancada do MAS, partido liderado pelo ex-presidente Evo Morales, não estivesse presente no Congresso. Morales chegou ontem ao México, país que lhe concedeu asilo político após a renúncia à Presidência da República.

Jeanine Áñez anunciou que decidiu “assumir imediatamente” a presidência da Bolívia, em seu novo status de líder do Senado, depois de considerar que no país havia uma situação de vacância, devido à renúncia do ex-chefe de Estado, Evo Morales, e do vice-presidente Álvaro García Linera.

Também renunciaram aos cargos os presidentes do Senado e da Câmara e o primeiro vice-presidente do Senado. Como segunda vice-presidente da Casa, Jeanine Áñez entendeu que cabia a ela assumir o posto deixado vago por Morales.

MATO GROSSO – A Bolívia tem uma fronteira com 983 quilômetros com Mato Grosso, nos municípios de Poconé, Cáceres, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade e Comodoro, Nessa extensão, 730 quilômetros são demarcados em solo seco.

A movimentação comercial bilateral Brasíl-Bolívia é insignificante. Com Mato Grosso o país andino faz o chamado mercado forminguinha, mas fornece o gás natural para a usina Mário Covas em Cuiabá. Cáceres, a principal cidade mato-grossense na fronteira, tem forte ligação com bolivianos. Parte da população carcerária feminina cacerense é formada por bolivianas que são utilizadas enquanto mulas pelo narcotráfico. Bolivianos são atendidos pela Saúde Pública em Cáceres.

 

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil  Brasília

FOTO: Carlos Garcia Rawlins – Distribuída por Agência Brasil

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