Sem Selma Arruda PSL encolhe no Senado

Com o adeus de Selma Arruda ao PSL, Jair Bolsonaro tem a segunda baixa com legitimidade das urnas. A primeira foi do deputado federal Alexandre Frota (SP). O restante é o fuzuê palaciano estava restrito ao núcleo de militares e assessores civis do presidente. Em Mato Grosso a senadora recebeu a maior votação ao cargo batendo o segundo eleito, Jayme Campos (DEM), por 678.542 votos a 490.699.
Selma Arruda sai do PSL depois de desentendimento com o colega e correligionário Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente. A senadora se filia amanhã, 18, em Brasília, no Podemos de Álvaro Dias. Sua saída da bancada governista enfraquece o partido de Jair Bolsonaro: no Senado o PSL cai para três cadeiras enquanto o Podemos sobe de oito para nove.
Sem Selma Arruda o PSL fica restrito ao seu líder, Major Olímpio (SP), ao filho brigão do presidente e a Soraya Thronicke (MS). A senadora não revelou se seus suplentes Beto Possamai (primeiro) e Clerie Fabiana a seguirão ou não.
Na bancada federal por Mato Grosso o PSL tem o deputado Nelson Barbudo. Na Assembleia Legislativa, duas cadeiras: Sílvio Fávero e Delegado Claudinei.
SINUCA – Por unanimidade o Tribunal Regional Eleitoral cassou a chapa de Selma Arruda, por supostos crimes de abuso de poder econômico e caixa 2. Ela nega. Recentemente a procuradora-geral da República, Raquel Dodge deu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parecer favorável à cassação de sua chapa. A senadora recorre no exercício do cargo.
FROTA – Após criticar o presidente Bolsonaro, Alexandre Frota foi expulso do partido e se filiou ao PSDB de João Dória. Ator pornográfico, o deputado se elegeu com 155.522 votos. A bancada do PSL na Câmara tem 53 cadeiras. Seu líder é o Delegado Waldir (GO).
Redação blogdoeduardogomes
FOTO: Agência Senado
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