Coração afasta Adilson do futebol

Visivelmente emocionado o ex-volante Adilson deu o pontapé inicial na partida deste domingo, 21, entre Atlético Mineiro e Fortaleza pelo Brasileirão, no Estádio Independência, em Belo Horizonte. Com o chute simbólico ele definitivamente deixou os gramados, Aos 32 anos, Adilson Warken, foi vetado para o futebol em razão de uma cardiomiopatia hipertrófica – doença do músculo cardíaco na qual uma porção do miocárdio (músculo do coração) está hipertrofiada (mais grosso) sem nenhuma causa óbvia, criando uma deficiência funcional do músculo cardíaco.

Após o chute, Adilson foi cercado e abraçado pelo elenco e a comissão técnica do Atlético. O estádio cantou seu nome e ele retribuiu batendo no peito sobre o escudo do clube.

Mesmo sem participar do jogo Adilson entrou em campo com a camisa do Atlético. Nas costas de todas as camisas da equipe, ao invés do nome do jogador que a vestia, estava cravado Adilson.

Adilson nasceu em 16 de janeiro de 1987 na cidade gaúcha de Bom Princípio. Se tornou jogador profissional em 2007 no Grêmio. Antes disso atuou na base do Caxias, também no Rio Grande do Sul. No Grêmio foi campeão Gaúcho, em 2007 e 2010 e disputou 165 partidas. Em 2011  foi jogr no Terek Grozny, na Rússia, onde atuou por 101 vezes. O jogador voltou ao Brasil em 2017, desembarcando em Minas Gerais para defender o Atlético  onde no mesmo ano tornou-se campeão Mineiro com a equipe e disputou 99 jogos. Seu contrato iria até 2020.

O anúncio de sua aposentadoria foi feito no dia 12 deste julho. De imediato o Atlético o contratou enquanto auxiliar técnico.