Políticos querem continuar no poder: é a corrida que se repete a cada eleição
Poder é algo que fascina a classe política em Mato Grosso. Nas eleições de outubro somente cinco dos 37 ocupantes de cargos eletivos na esfera estadual não concorrerão a mandato. Desse grupo, o governador tucano Pedro Taques tenta a reeleição, 20 deputados estaduais querem se reeleger e na Câmara quatro esperam permanecer por lá. Preso preventivamente e apontado pelo Ministério Público enquanto chefe de uma organização criminosa que teria desviado mais de R$ 30 milhões do Detran, o deputado estadual Mauro Savi (DEM) está fora da disputa. Por razão de saúde, o deputado estadual Vancley Carvalho (PV), não se candidatou. Abatido após ser filmado recebendo pacotes de dinheiro que seria pagamento de mensalinho, o deputado estadual José Domingos Fraga (PSD), sai da vida pública. O senador e ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), investigado por suposta lavagem de dinheiro, não se lançou candidato. Ságuas Moraes (PT), deputado federal, saiu da disputa. Os demais podem ser encontrados pelos quatro cantos das cidades abraçando velhinhos, com crianças no colo, sorrindo, demonstrando intimidade e outros predicados comuns aos que querem votos, sonham com o poder ou dele não querem se desgrudar. É o velho padrão democrático que resiste e que quase sempre quando derrota algum candidato costuma trocar seis por meia dúzia.
Governo
Pedro disputa a reeleição sem o discurso que o elegeu ao cargo em 2014 – castidade política.
O palanque de Pedro é uma extensão da liderança do ex-deputado José Riva, que durante 20 anos controlou a Assembleia Legislativa e deu cartas nos governo do período; exemplo maior dessa realidade é seu candidato a vice-governador, Rui Prado (PSDB), que na eleição anterior disputou o Senado pelo PSD então controlado por Riva.
No mesmo palanque, salta aos olhos ex-liderados do governador anterior, Silval Barbosa (sem partido), que cumpre prisão domiciliar sob acusação de improbidade administrativa.
Dois primos de Pedro estão presos preventivamente: são eles os irmãos Pedro e Paulo Taques, sendo que Paulo foi seu chefe da Casa Civil. Ambos são acusados de integrarem uma organização criminosa que teria desviado mais de R$ 30 milhões do Detran.
Ao longo do governo Pedro viu parte de seu secretariado ser preso: Permínio Pinto (Educação), por suposto desvio de recursos em obras de sua secretaria; Permínio é réu confesso. Luiz Soares (Saúde), por desobediência a ordem judicial; coronel PM Zaqueu Barbosa, por suposto envolvimento no escândalo da Grampolândia Pantaneira, que também levou para a cadeia o delegado Roger Jarbas (Segurança Pública), o coronel PM Evandro Lesco (Casa Militar), o coronel PM) Airton Siqueira (Justiça e Direitos Humanos) e o coronel PM Ronelson Barros, (subchefe da Casa Militar).
O vice-governador Carlos Fávaro (PSD eleito pelo PP) rompeu politicamente com Pedro, renunciou ao cargo e concorre ao Senado encabeçando uma chapa formada pelos suplentes Geraldo Macedo (PSD) e José Lacerda (MDB). Lacerda foi deputado estadual pelo PMDB e integrou o secretariado de Silval. Fávaro dirigiu a Aprosoja (associação dos produtores de soja milho).
Senado
Blairo Maggi investigado por suposta lavagem de dinheiro na Operação Ararath, permanece no ministério e assegura que na eleição somente participará da campanha de seu amigo deputado federal Adilton Sachetti (eleito pelo PSB e agora no PRB), Blairo nega envolvimento com Ararath. q
Adilton, o amigo de Blairo, é candidato ao Senado à frente de uma chapa que se completa com Chico Galindo (PTB) e Alessandra Nicole (PRB). Galindo foi deputado estadual, vice-prefeito e prefeito de Cuiabá. Nicole presidiu a APDM – versão feminina da AMM – e seu marido, Alessandro Nicoli, foi prefeito de Santa Carmem em dois mandatos consecutivos. Cidinho dos Santos e Rodrigues Palma, ambos do PR, suplentes de Blairo não disputam a eleição. Blairo foi suplente do senador Jonas Pinheiro e governador em dois mandatos consecutivos. Blairo nega.
Wellington Fagundes (PR) é candidato ao governo com a vice Sirlei Theis (PV); Wellington cumpriu seis mandatos consecutivos de deputado federal e entre um e outro mandato perdeu duas eleições para prefeito de sua cidade, Rondonópolis. Jorge Yanai (MDB) e Manoel Motta (PCdoB) são suplentes de Wellington. Caso ele vença a disputa Yanai será o primeiro senador brasileiro de origem japonesa.
Recentemente o nome de Wellington reapareceu na famosa ação que investiga o escândalo da Máfia das Ambulâncias ou Sanguessuga, que ganhou as manchetes em 2006 envolvendo mais de 70 prefeitos de Mato Grosso, a AMM e boa parte da bancada federal de então – Wellington à época era deputado federal. Wellington nega.
José Medeiros (eleito primeiro suplente pelo PPS e agora no Pode) chegou ao Senado no final de 2014 com a renúncia do titular Pedro Taques (eleito pelo PDT e agora no PSDB), que se elegeu governador. Recentemente o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou o mandato de Medeiros, sob a acusação de que ele teria fraudado a ata da convenção que resultou no registro de sua candidatura. A Justiça Eleitoral determinou a posse do segundo suplente Paulo Fiúza (PV), mas o ato formal ainda se prende à burocracia.
A cassação de Medeiros soou estranha e ele recorre. A fraude atingiu a chapa como um todo, mas o TRE poupou Pedro e Fiúza.
Medeiros é candidato a deputado federal na coligação liderada por Wellington. Antes do Senado foi derrotado para deputado federal.
Para efeito dos números desta matéria Fiúza não é computado, pois ainda não assumiu o cargo no Senado.
Câmara
Dos oito deputados, somente Ságuas Moraes (PT) não disputa mandato.
Nilson Leitão é citado enquanto Sanguessuga. É candidato ao Senado e sua chapa é formada pelos suplentes Luís Carlos Nigro, empresário em Cuiabá, e Rejane Garcia, vice-prefeita de Água boa – todos tucanos. Em 2016 Rejane foi eleita vice-prefeita de Mauro Rosa, o Maurão (PSD). Leitão foi vereador e duas vezes prefeito de Sinop, deputado estadual e cumpre o segundo mandato na Câmara
Adilton Sachetti (PRB) concorre ao Senado. Foi prefeito de Rondonópolis e perdeu a reeleição. Foi secretário de Estado, presidiu a agência da copa do mundo (Agecopa) e a associação que reúne os cotonicultores (AMPA).
Fábio Garcia (DEM) é candidato a primeiro suplente de Jayme Campos (DEM) numa chapa que se completa com Cândida Farias (MDB), mãe do prefeito de Barra do Garças, Beto Farias, e viúva do ex-governador Wilmar Peres de Farias. Garcia foi secretário municipal em Cuiabá.
Jayme foi prefeito de Várzea Grande em três mandatos, governador e senador. A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, é mulher de Jayme. O nome de Jayme também aparece no escândalo Sanguessuga pela compra de uma ambulância para a Guarda Municipal de Várzea Grande – a época Jayme era prefeito daquele município. Jayme nega.
Victorio Galli (PSL) é candidato à reeleição. Disputou e perdeu eleições à Câmara.
Valtenir Pereira (MDB) é candidato à reeleição. Foi vereador por Cuiabá e tentou ser prefeito da capital. Está na Câmara desde 2007. Sempre muda de partido.
Carlos Bezerra (MDB) é candidato à reeleição. Disputa eleição ganhando e perdendo desde 1970. Foi deputado estadual, duas vezes prefeito de Rondonópolis, governador, senador e tenta o quinto mandato à Câmara. Seu nome sempre surge em escândalos.
Ezequiel Fonseca (PP) é candidato à reeleição. Foi vereador e duas vezes prefeito de Reserva do Cabaçal. Foi deputado estadual, presidiu a AMM e exerceu cargo de secretário-adjunto de Estado.
Ezequiel foi relacionado ao esquema Sanguessuga. É investigado por sua atuação quando deputado estadual, figura na lista de mensaleiros de Silval.
Ezequiel nega as acusações e inclusive que o dinheiro que aparece recebendo (num vídeo) de Sílvio Corrêa, à época chefe de Gabinete do então governador Silval Barbosa, fosse mensalinho.
Assembleia
Dos 20 deputados que tentam a reeleição, 15 ou são processados, ou investigados, ou delatados, ou condenados em primeira instância, ou estão com bens bloqueados. São eles:
Eduardo Botelho (DEM) presidente da Assembleia.
Wilson Santos (PSDB). Exerce mandatos e acumula derrotas desde 1992, foi vereador e duas vezes prefeito de Cuiabá, secretário municipal e de Estado, deputado federal. É deputado em terceiro mandato.
Baiano Filho (PSDB). Foi vereador por Sinop em três legislaturas e presidiu a associação dos vereadores (UCMMAT), perdeu eleições, integrou secretariado estadual em segundo mandato.
Sebastião Rezende (PHS). Cumpre o quarto mandato consecutivo.
Pedro Satélite (PSD). Foi vice-prefeito de Guarantã do Norte. Desde 1991 se reveza entre titular e suplente na Assembleia. É deputado e ao mesmo tempo aposentado enquanto deputado, pelo Fundo de Assistência Parlamentar (FAP).
Romoaldo Júnior (MDB). Cumpre o quinto mandato. Foi vereador e prefeito de Alta Floresta.
Dilmar Dal’Bosco (DEM). É deputado pelo segundo mandato consecutivo.
Gilmar Fabris (PSD). Foi vereador por Rondonópolis. Desde 1991 se reveza entre titular e suplente. Presidiu a Assembleia. É aposentado pelo FAP.
Oscar Bezerra (PV). Foi prefeito de Juara. Cumpre o primeiro mandato. Sua mulher, Luciane Bezerra (PV) foi deputada estadual e prefeita de Juara – Luciane foi afastada do cargo pela Justiça e cassada pela Câmara.
Silvano Amaral (MDB). Cumpre o primeiro mandato. Em três administrações Silvano foi secretário municipal em Sinop.
Wagner Ramos (PSD). Desde 2003 se reveza entre suplência a titularidade na Assembleia.
Nininho (PSD). Três vezes prefeito de Itiquira. Suplente de deputado em 2011, assumiu o cargo e se reelegeu. É irmão do prefeito de Itiquira, Betão Bortolini (PSD).
Guilherme Maluf (PSDB). Vereador por Cuiabá, secretário municipal e candidato derrotado a prefeito. É deputado desde 2007 e presidiu a Assembleia.
Daltinho (Patriota). Desde 2007 se reveza entre titularidade e suplência. Foi candidato a prefeito de Barra do Garças.
Zeca Viana (PDT). Deputado reeleito, Zeca foi candidato a primeiro suplente de senador na chapa de Pedro Taques, em 2010, mas recuou e se lançou deputado. Seu irmão, Getúlio Viana, foi prefeito de Primavera do Leste, afastado do cargo e está fora da vida pública por ser ficha suja.
Candidatos não investigados
Valdir Barranco (PT). Foi secretário municipal e prefeito de Nova Bandeirantes. Chefiou o Incra em Mato Grosso. Cumpre o primeiro mandato.
Allan Kardec (PDT). Foi vereador por Cuiabá.
Saturnino Masson (PSDB), Foi vice-prefeito e prefeito duas vezes (uma eleito pela Câmara) de Tangará da Serra. Suplente de deputado federal. Cumpre o primeiro mandato na Assembleia.
Janaína Riva. Cumpre primeiro mandato. É filha de José Riva.
Max Russi (PSB). Foi vereador e duas vezes prefeito de Jaciara. Cumpre o primeiro mandato. Sua mulher, Andréa, perdeu a eleição para a prefeitura de Jaciara em 2016. É irmão de Alexandre Russi, prefeito reeleito de São Pedro da Cipa. Foi secretário de Estado no governo Pedro.
Leonardo Albuquerque (Solidariedade) é candidato a deputado federal. Cumpre o primeiro mandato.
Investigados fora da disputa
José Domingos, diante de escândalo desistiu da política. Sofre investigações.
Vancley não disputa, mas figura entre os investigados
Savi, preso, não disputa a eleição.
COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA
Entender melhor
A composição da Assembleia foi mudada antes mesmo da posse da legislatura.
Em 09 de dezembro de 2014 Walter Rabello (PSD) morreu vítima de um infarto em na sua casa, na capital. Sua cadeira foi ocupada pelo suplente e seu correligionário Gilmar Fabris.
Pery Taborelli (PV) assumiu uma cadeira na Assembleia, mas em 21 de setembro de 2016 a perdeu para o petista Valdir Barranco, depois de demorada batalha na Justiça Eleitoral, que somente chancelou o titular do cargo que os dois disputavam, após um ano e nove meses da legislatura em curso.
Emanuel Pinheiro (MDB) e Zé Carlos do Pátio (Solidariedade) foram eleitos deputados, mas renunciaram para assumirem prefeituras em janeiro de 2017. Emanuel venceu seu colega deputado Wilson Santos no segundo turno em Cuiabá. Em Rondonópolis Pátio faturou em turno único. O vereador por Cuiabá, Allan Kardec (PT) substituiu Emanuel; e Adalto de Freitas, o Daltinho (Patriota) ocupou a vaga de Zé do Pátio.
Com Fabris, Barranco, Allan Kardec e Daltinho a Assembleia ganhou quatro novos deputados.
Querem voltar ao poder
Alguns nomes da política tradicional que ocuparam cargos na Assembleia, Câmara e Senado, correm atrás de votos: querem voltar ao poder.
Serys Slhessarenko (PRB) é candidata a deputada federal. Foi deputada estadual em três legislatura e senadora – a única mato-grossense no Senado: disputou algumas eleições e foi derrotada.
Carlos Brito (PSB) é candidato a deputado estadual; foi vereador por Cuiabá, deputado estadual, secretário de Estado e diretor da extinta Agecopa (agência da Copa do Mundo); integrou as equipes de Silval e Pedro.
Eliene Lima (PR) candidato a deputado federal; foi vereador por Cuiabá, deputado estadual e deputado federal; seu nome aparece em alguns escândalos.
Neri Geller (PP) candidato a deputado federal; foi vereador por Lucas do Rio Verde, duas vezes suplente de deputado federal, secretário Nacional de Política Agrícola e ministro da Agricultura; foi filiado a vários partidos.
Lino Rossi (PV) candidato a deputado federal; foi deputado federal apontado como um dos cabeças do escândalo Sanguessuga; disputou e perdeu eleições.
Adriano Silva (DEM), candidato a deputado federal; foi reitor da Unemat e suplente de deputado estadual em exercício – responde a ação por improbidade administrativa na comarca de Cáceres, por suposto esquema em contratos da Unemat.
Ederson Dalmolin, o Xuxu Dalmolin (PSC), candidato a deputado estadual; foi vice-prefeito de Sorriso e suplente de deputado federal tendo exercido o cargo em rodízio parlamentar; renunciou ao cargo de vice-prefeito.
Maria Izaura Dias Alfonso (PDT) candidata a deputada estadual; foi prefeita reeleita de Alta Floresta e suplente de deputada estadual tendo exercido o cargo em rodízio.
Cabo Juliano (PMN), é candidato a deputado federal; foi suplente de deputado federal e exerceu o mandato em rodízio parlamentar – disputou e perdeu eleições.
Chico Daltro (PRB) é candidato a deputado estadual; foi deputado estadual, deputado federal, secretário de Estado e vice-governador de Silval.
Jajah Neves (SD) é candidato a deputado estadual. Jajah é suplente de deputado estadual e ocupou uma cadeira em rodízio parlamentar. Foi suplente de vereador por Várzea Grande. Seu nome apareceu em escândalo na Assembleia Legislativa.
Carlos Avalone (PSDB) é candidato a deputado estadual. É e foi suplente de deputado estadual. Exerceu cargo no secretariado de Pedro. Na Operação Pacenas, que investigou escândalo nas obras de saneamento em Cuiabá e Várzea Grande com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Avalone foi um dos presos; sua empresa, a Três Irmãos, participava do Consórcio Cuiabano, que tocava as obras investigadas. É investigado por lavagem de dinheiro na Operação Ararath.
Lúdio Cabral (PT) é candidato a deputado estadual. Lúdio é médico e por duas vezes foi vereador por Cuiabá; em 2014 disputou o governo com Teté Bezerra (PMDB) de vice – o pleito foi vencido em primeiro turno pelo governador Pedro.
Mauro Mendes (PSB) e Otaviano Pivetta (PDT) formam chapa ao governo com Mauro na cabeça. Em 2010 os dois também concorreram ao Paiaguás, com Mauro pelo PSB e Otaviano no PDT.
Mauro foi prefeito de Cuiabá e perdeu duas eleições: para prefeito da capital e ao governo; presidiu a Federação das Indústrias (Fiemt). É dono do grupo Bimetal, que está em recuperação judicial. Mauro e a aposentada juíza do Trabalho Carla Reita Faria Leal são réus por suposta improbidade num rocambolesco negócio da compra de um apartamento em Cuiabá, penhorado numa ação trabalhista – a ação tramita em segredo de justiça.
À Justiça o ex-governador Silval Barbosa informou que foi sócio de Mauro em um jatinho executivo e que os dois foram sócios em atividade mineral (garimpo de ouro).
O companheiro de Mauro, empresário Otaviano Pivetta, foi deputado estadual e por três vezes prefeito de Lucas do Rio Verde – em 2016 tentou novo mandato, mas perdeu a eleição. Pivetta também exerceu o cargo de secretário de Desenvolvimento Rural em parte do primeiro mandato do governador Blairo Maggi (2003/06).
Tampinha – José Augusto da Silva Curvo, o Tampinha, foi vereador por Cuiabá (1989/92). Duas vezes suplente de deputado federal participou de importantes votações. Em 1992 votou favorável ao processo de impeachment contra o presidente Collor de Melo, substituindo o deputado titular Oscar Travassos; em abril de 2016 votou pelo inquérito que resultou no impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado – à época substituía o deputado Ezequiel Fonseca. Tampinha é candidato a deputado estadual pelo PV.
Juarez Costa candidato a deputado federal pelo MDB. Duas vezes vereador em mandatos alternados em Sinop e prefeito reeleito daquele município. Suplente de deputado federal, candidato derrotado a prefeito. Deputado estadual. Sofreu condenação em primeira instância por contratar servidores sem concurso público. Em 2008, candidato a prefeito, distribuiu vales para abastecimento de veículos, fornecidos pelo presidente da Assembleia, José Riva. Houve materialidade com a apreensão de vales, mas o Tribunal Regional Eleitoral não entendeu como crime de abuso de poder e abuso de poder econômico o mimo de Juarez a eleitores.
Rogério Silva candidato a deputado federal pelo MDB. Rogério é vereador por Tangará da Serra, eleito em 2016 com 1.464 votos pelo PROS. Neste ano, foi contemplado com o rodízio parlamentar feito por Carlos Bezerra e assumiu sua cadeira para uma presença manga curta em plenário. Gostou do cargo e quer retornar na condição de titular. Em 2014 quando disputou mandato à Câmara Federal recebeu 16.116 votos.
OBSERVAÇÃO – Esta matéria não focaliza vereadores, ex-vereadores e ex-prefeitos que disputam mandatos. Ela se debruça sobre políticos que exerceram cargos estaduais e federais, além de Lúdio Cabral, que foi vereador por Cuiabá e candidato a governador com expressiva votação.
Eduardo Gomes/blogdoeduardogomes
FOTOS:
1, 3, 6, 10, 13 e 14 – Arquivo
2 – Assessoria PSDB
4 – Youtube Blairo Maggi
5 – Agência Senado
7 – Sobre imagem da Rede Globo
8 e 9 Arquivo Assembleia Legislativa
11 – Eduardo Gomes
12 – Assessoria DEM
bando de oportunistas renovação já